No Brasil temos uma mentalidade tão carente que idolatramos os funcionários que possuem cargo eletivo. Idolatramos vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores, presidente e demais funcionários porque temos uma carência de instrução, uma precária educação crítica e uma ignorância absurda sobre nossa própria realidade. Já foi denominado alienação esse estado em que não se sabe de si mesmo ao defender quem não lhe defenderia. A lógica desenhada parece óbvia, mas no Brasil (país do futebol) defender o "seu político" é muito mais comum do que defender o direito de todos ou melhorias para a coletividade. O problema é que a conta chega, o resultado é sentido por todos. Quando defendemos os políticos que deveriam ser nossos funcionários, que deveriam ser cobrados para fazerem da melhor forma as suas funções, perdemos o principal: nossa dignidade enquanto nação. Aqui não vale nada ser honesto e competente. Aqui basta só balançar bandeira e morrer ou matar por gente que NUNCA nem nos conhecerá. Se morrermos ou se nossos parentes morrerem eles jamais vão chorar. Eu queria um país de gente exigente (instruída) e não de torcedores fanáticos por nomes e siglas imundas de tanta corrupção e incompetência. Eu queria um país de gente sensata!
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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA