sábado, 30 de julho de 2011

As asas das minhas penas

Foi com minhas penas que consegui asas,
 como com o medo o pequeno pássaro voa.


As penas que então me conduziram horizonte ao longe,
como o vento do norte que, de folhagem, a terra abrange.


Penas que já não estão só,
com outras companheiras,
mutuamente, se espalham.


Apenas se traduziram em asas,
 as penas que já não são minhas,
 pois as minhas asas hoje são penas.




Escrito por Hilda Freitas
Dedicada ao dia do Escritor
Em, Niterói, 28 de julho de 2011.