terça-feira, 17 de março de 2020

Sim, acredito que há tudo uma razão de ser...

“E as pessoas ficaram em casa. E leram livros, e escutaram, e descansaram, e se exercitaram, e fizeram arte, e jogaram jogos. E aprenderam novas formas de ser, e ser em quietude. E ouviram mais profundamente. ⠀

Algumas meditaram, algumas rezaram, algumas dançaram. Algumas encontraram suas sombras. E as pessoas começaram a pensar diferente. E começaram a se curar. E na ausência de pessoas vivendo na ignorância, no perigo, no egoísmo e na inconsciência, a Terra começou a se curar. ⠀

E quando o perigo passou, e as pessoas se juntaram novamente, elas choraram seus mortos e fizeram novas escolhas, e sonharam sonhos novos e criaram novas formas de viver e de de curar completamente a Terra, da mesma forma que eles haviam sido curados”. ⠀

- Kitty O’ Meara
Pessoal, eu nunca gosto de me pronunciar em situações polêmicas, mas não se trata de polêmica. É uma questão inquestionável de saúde pública. Eu tenho uma mãe de 67 anos, que possui plano de saúde na Hapvida e eu, honestamente, não acredito que em caso de epidemia será realmente eficiente o serviço. Saúde pública é coisa séria e jamais pode ser levada a questões estritamente particulares. Idosos e bebês, tenho o meu afilhado de 1 ano e 8 meses, são grupo de risco de morte, não de risco de infecção. Somos professores, eu tenho 32 anos, posso entrar em contato e ser assintomática e mesmo assim levar a morte para a minha casa. Em geral, a quarentena tem o efeito de controle epidemiológico. É para que não se alastre de maneira tão desastrosa. É apenas o ano letivo em comparação com vidas. E nada pode ser comparado com vida. Nada. Ao menos, é essa a opinião que eu defendo.