segunda-feira, 19 de outubro de 2020

fraternidade?

Eveny Da Rocha Teixeira pois é competindo por um prêmio.  Eu disse que achei espontânea porque é muito comum nessa situação acontecer...quase um reflexo em algumas situações... notei a agressividade da outra, muito agressiva e sintomática,  porque ela é repetitiva por isso que eu achei instantânea.  Sabe isso para mim é sinal da cultura em que vivemos... É muito propagado que se deve competir entre pares(?). Então,  acaba inflamando mesmo feridas... Eu acho que nossa cultura é muito egocentrada... esse eu ferido entre ambas...para mim, é a natureza da gente. Brigando pra preencher o que é vazio sem solução.

Eveny Da Rocha Teixeira pois é competindo por um prêmio.  Eu disse que achei espontânea porque é muito comum nessa situação acontecer...quase um reflexo em algumas situações... notei a agressividade da outra, muito agressiva e sintomática,  porque ela é repetitiva por isso que eu achei instantânea.  Sabe isso para mim é sinal da cultura em que vivemos... É muito propagado que se deve competir entre pares(?). Então,  acaba inflamando mesmo feridas... Eu acho que nossa cultura é muito egocentrada... esse eu ferido entre ambas...para mim, é a natureza da gente. Brigando pra preencher o que é vazio sem solução.

sobre mitos, tragédias...narciso, zeus...sobre viver na era do hedonismo radical e outros vícios

A diferença entre narcisismo e hedonismo parece não existir na cultura ocidental contemporânea.   
Quando leio a tragédia de Narciso sendo contada como se fosse uma história de alguém que se "apaixona" por si mesmo, que praticamente se idolatra(talvez), isso me deixa intrigada. 
Narciso nem se conhecia,  não sabia o que via, defrontou-se com um abismo (a imagem de si) -  recorrendo aqui à proposta interpretativa de Nietzsche que elucida o aparente paradoxo ao  entender que  olhar fixamente para os monstros pode torná-los algo familiar, pois são como abismos refletidos...
 Digam se não parece essa a situação em que se encontra Narciso,  que morre... (ou se suicida...quem sabe?) ???
Narcisismo parece um termo colocado no mesmo sentido que hedonismo, que é muito mais romano do que grego. Muito mais romântico do que trágico. 
Me parece que sofremos  de um tempo hedonista radical em que o prazer é levado ao seu ápice. Mas isso não é bom. O prazer radicalizado é tirano, autoritário,  controlador, ditatorial. 
Parece mais com um outro personagem da tragédia de Narciso, o pai de Narciso, o ESPETACULAR Zeus, o famoso, o belo, o forte, o sedutor, o maravilhoso líder do Olimpo. O cara da mitologia grega, profundamente hedônico por sinal. Um mito mesmo.  
Todas as besteiras que ele fazia eram "perdoadas" pela sua mulher (ciumenta,  famigerada,  megera) que castigava os filhos de adultério dele, como fez com Narciso.
 Mas eu também tenho uma visão disso, sabe... Sei lá,  talvez a Hera fosse só uma mulher que proclamava tragédias,  como um oráculo,  embora nesta fase da civilização as mulheres já tivessem sido fortemente distanciadas da divindade,  pois a era dos patriarcas já havia se espalhado nos anos 4,3, 2 antes de Cristo (aproximadamente entre 400 e 100 a.c.). 
Perto perigosamente da era judaico-cristã que chegará interpretando ao seu modo tudo que enxerga pela frente. 
Ah, os romanos... não só a língua "socializaram", mas dominaram até os sentidos das coisas...
Bom...é isso.
Queria saber o que vcs acham dessa proposta de acepção dos termos narcisismo e hedonismo que eu tenho?
Boa noite, meus amigos!
Queria só explicar para o editorial do El País que "votos ocultos" nesse caso não quer dizer,  urnas "piratas", que trump está colocando no país "mais"(?) democrático do planeta, vulgo estados unidos,  o paladino da ditadura cruel neoliberal que está golpeando a democracia sul-americana desde 2010. Então, eu queria deixar bem claro que "votos ocultos" deve ser BEM EXPLICADO como INESPERADOS...deus sabe por quem... no caso, a imprensa que é muito democrática por causa dos patrocinadores que apoiam demais essa lógica algoritimica das redes sociais.  Então, a sugestão de fraude que supõe a chamada é um ato falho do editorial.  Infelizmente,  deveria ser mudado se se quer tratar de  América do Sul com olhar contextualizado e não colonizador que isso é antiquado e cheira mal...tipo imprensa passa pano pra golpismo neoliberal/neofascista.

heteronormatividade

Isso nem é heterossexualidade compulsória, sabe. Esse conceito está fora dessa situação.  O nome disse é  heteronormatividade que eu chamo de compulsória,  isto é,  a lógica do dominador/ativo x dominado/passivo na prática do sistema e do que representa Estado como governo no patriarcado. Para essa lógica, se necessita de um ídolo redentor que salve da merda...tipo a Branca de Neve, a Bela e a Fera, o populismo, a lógica de Estado-nação, Pai ou Mãe que faz tudo pelo filho.  Essa ideia de dependência que não é nem sociológica, nem dialética,  mas escravização em prol de uma cultura de dominação/governo para supostamente  "organizar" a sociedade, está bem visível na epistemologia clássica (grega) em Aristóteles no livro "Ética a Nicômaco ", um pai que ensina ao filho, ou na lógica do pastor, ou na lógica da cantiga de amor/amigo, ou nas novelas de cavalaria, satirizada pela poesia de Cervantes em Dom Quixote. É uma reprodução de uma pré-humanização proposital pela qual se dicotomiza, reparte em dois lados, se binariza o olhar para a vida, tem sempre o bem e o mal, o herói e o vilão,  a mocinha pra ser salva, o policial e o ladrão, o professor e o aluno, o marido e a mulher... infelizmente as tiranias desde o início da civilização sempre usaram desse dispositivo:  vulnerabilidade do ser humano. Dizer que há um leviatã...e torná-lo a via para o troféu do deus. Isso é o sistema machocêntrico milenar.