segunda-feira, 28 de junho de 2021

Hoje eu tive a necessidade masoquista de ver o criminoso "apresentador" de tv que se faz de "justiceiro" tratando dessa notícia. Não assisto quase nada de tv, mas tenho uma antena que apenas me deixa ver os canais que ela aceita😕. Então, hoje tive esse estômago de assitir bem na hora que o "palhaço" bozista estava falando sobre esse caso. Ele fez um espetáculo de bizarrice, pronto para o bozonazismo rir e se enlamear. Uma situação deprimente, medíocre de ser entendido com algo histórico, sabe. Mas precisei ver para ouvir algo. É inacreditável que ontem assisti ao filme RoboCop 3. E lembro demais de Tropa de Elite...ele é a triste cópia de um personagem abutre como ele. Está claro como a morte desse personagem trágico do brasil foi ENCENADA em cada ato. Uma lastimável midiatização do genocídio e de um assassinato passado a crediário como um Big Brother macabro. Sinceramente, jogos mortos é uma balela perto da tristeza que é o fascismo no nosso país. Esse personagem foi usado para lavar dinheiro e fazer fumaça enquanto o dono do circo  ganha com corrupção. Essa narrativa é totalmente fictícia.

"Lázaro, venha para fora" disse Pilatos sobre a humanidade de Jesus.

*Não comemorem. Está tudo errado.*
*O matador foi contratado.*

Por semanas, aterrorizaram toda uma região, onde pequenos agricultores mantinham suas terrinhas com água perto. 
A TV ajudava o bando a aterrorizar a população, com boatos sobre demônios e sacrifícios. 
Milicianos com foro privilegiado faziam apologia às armas que o matador colecionava a cada assalto executado. 
Fundamentalistas aproveitavam a boataria para invadir terreiros de umbanda. 
Lázaro foi contratado para aterrorizar esse Brasil sem Lei, sem autoridade, sem remédio e sem juízo. 

Sem ordem, nem mandato, policiais ameaçaram os familiares do bandido. O que saberia a mãe, a esposa de Lázaro? Nada que algumas ameaças de morte não as fizesse esquecer. 

Descobrem o bandido na casa de um fazendeiro local. Só depois da desconfiança de um caseiro, invadem a propriedade e apertam o fazendeiro. Ele confessa: era crime de mando. 
Antes que Lázaro delatasse quantos o ajudaram, quantos o contrataram, quem estava com ele na barbárie, fazem do homem menos perigoso que Jair, peneira. Com tantos tiros na cara, nem a mãe vai reconhecer aquele pedaço de corpo que sobrou da queima de arquivo.

Não comemorem. Os serial killers que mandam matar e tacar terror no país, estão livres e sequer serão revelados.  
Pela capacidade de zombar desse país ingênuo e crédulo em crendice, é capaz dos contratantes ainda ressuscitarem seu demônio. 

Não comemorem. A festa é dos assassinos.

Malu Aires