sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Resenha: o patriarcado NAO ME DEFINE

E o lugar de ser a "mulher dele" é tão escravizado, sabe... ela é mulher porque foi "feita" na relação com "ele". Isso nem é cristianismo, nem medieval, nem colonialismo aos moldes europeus ocidentais... É a escravidão das nossas ancestrais há milênios,  por exemplo, no Oriente Médio Próximo (Mesopotâmica,  Babilônia, Assíria, etc.). É um nível de subjetivação tão primitivo que considerava as mulheres como seres atrelados ao domínio de seus "donos", proprietários,  pais, maridos, familiares, etc. É o patriarcado na sua essência. Destruir esse tipo de mito é a maior subversão que uma mulher pode chegar para si mesma. Como diria a Nina Simon, "eu tenho a mim mesma". Não sobre solidão ou sobre não ter uma relação interpessoal afetiva, é sobre autonomia. " Um homem não me define, minha carne não me define, minha casa não me define, eu sou o meu próprio lar", "Triste , louca ou má" na prática.