quinta-feira, 15 de março de 2012

Há momentos em que parece que ainda não acordamos ainda. O mesmo café de ontem e a mobilha igual a do ano passado; a mesma história da tv e no rádio o som da semana passada;  o mesmo percurso de outros dias iguais; a mesma saudade, nas mesmas horas e no mesmo lugar que há um tempo atrás; não se sabe o dia de hoje; nem se entende em que momento se está; só se sabe que ainda não chegou tanta coisa que mas parece que ainda estou dormindo esperando a hora para acordar.
Hilda Freitas, março, São Paulo