domingo, 29 de setembro de 2019

Os legitimadores e "patrulhadores" do que é cultura ou não é cultura são realmente um incômodo constante. Eles querem dizer onde a cultura está e onde não há o que eles admitem, ou percebem mesmo, como cultural. Parece que andam com a mão preparada para rotular e colocam cultura no singular dentro de uma caixinha preta, que fica escondida. Ao contrário disso, o conceito de cultura e, principalmente de culturas, precisa ser socializado com maior frequência. Estamos carentes de pluralidade em todos os sentidos. Acredito que sem a pluralidade não há como encontrar na igualdade nossa singularizadora diferença, aquilo que nos torna inéditos enquanto sujeitos. As narrativas culturais andam empobrecidas desse olhar mais antropológico e menos analítico-terminológico. Muito obrigada pela abertura de diálogo e de caminhos para se pensar e se falar de interculturalidade. Necessário demais em um Brasil com um certo crescimento do discurso etnocêntrico.

domingo, 22 de setembro de 2019

Nessa madrugada, sem sono, resolvi estudar a história da Depressão. Entre tantas coisas interessantes que encontrei, resolvi escrever sobre essa:

O Demônio do Meio Dia: como a depressão era vista durante a Idade Média.

Os Historiadores denominam  o período entre o Século V ao Século XV, da história Europeia , como Idade Média. Momento da história do continente onde se intensificaram os processos de ruralização e laços de Suserania, Vassalagem e Servidão, com grande influência da Igreja Católica Apostólica Romana nas relações cotidianas.
O homem medieval  ficou conhecido por protagonizar momentos de grande efervescência religiosa junto a  questionamentos sobre a existência de Deus. Principalmente em períodos de crises econômicas e epidêmicas.

Mesmo com toda a fé, muitas pessoas eram acometidas por um mal conhecido como "Acédia Melancólica" ou o Demônio do Meio-Dia. O sujeito que era vítima da enfermidade(considerada pecado), perdia a vitalidade, vontade de viver, passava os dias chorando, em uma tristeza forte, que o impedia de rezar e exercer as atividades cotidianas , tanto no trabalho quanto na igreja. Por conta da dor causada pela Acédia, o suicídio acabava se tornando algo comum entre os portadores da suposta doença( na época não era vista assim).
Essa situação, se tornou tão comum em alguns momentos, que chegou até a ser incluída, por muitos anos como pecado capital.

Na época, ainda não existia o conceito de psico, consciente, e ciência psiquiátrica, o que inviabilizava um diagnóstico patológico da Acédia. Mas historiadores acreditam que essa é uma enfermidade similar ao conceito depressão que conhecemos atualmente.  Outro consenso entre historiadores é a contribuição desse período para criar no imaginário popular o  preconceito contra os depressivos. Já que o sujeito em situação de Acédia Melancólica era considerado alguém preguiçoso e que se afastou de Deus.

Obs: durante muito tempo a palavra "Acédia" foi traduzida como Preguiça. Prática que não é mais adotada pelos tradutores.

Imagem: Melancolia de Saturno

Texto - Joel Paviotti
Referências - nos comentários

Página do Facebook:

https://www.facebook.com/240720553043960/posts/796336634149013/?substory_index=0

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Crônicas coutianas – Telma, eu sou gay!

De tanto ouvir boatos de que sou gay, decidi fazer essa crônica para tornar público que, sim! Eu sou gay! Me relaciono amorosamente com outros homens, amo outros homens! Quando amei o primeiro homem eu era criança, ainda. Ele era bem mais velho do que eu. Me apaixonei rapidamente pelo modo como ele me olhava, com aqueles olhos castanhos cheios de ternura e amor por mim. E eu não relutei em cair em seus braços! Era tanto amor entre nós que ele me carregava em seu colo, me beijava, me cheirava, me mimava o quanto podia. Muito embora fossem dois homens, ele não tinha vergonha de andar de mãos dadas comigo nas ruas! O povo olhava, admirado, mas a gente seguia de mãos dadas, orgulhosos do nosso amor!
Eu ficava admirando o fato de ele ser bem mais velho do que eu, de uma outra geração, mas não ter vergonha de andar de mãos dadas comigo nas ruas. Era tanto o amor entre nós que ele costumava me chamar de “filho” e eu retribuía chamando-o de “pai”. Este homem mais velho, o primeiro que eu amei, já se foi, mas sigo amando-o infinitamente e carrego muito dele em mim, orgulhosamente! Esse homem que eu amei foi um dos homens que me ensinou a amar, junto com tantas mulheres!
Depois que cresci amei muitos outros homens! E fui amado por eles também! Amei professores, colegas de classe, amei músicos que eu admirava, amei amigos meus e sempre gostei de beijá-los, abraçá-los, senti-los perto de mim! Como é bom ser gay e poder amar outros homens, sentir outros homens!
Mais recentemente estou amando um homem bem mais jovem do que eu. Sim, não tenho vergonha de admitir. É um jovem muito bonito, inteligente, muito alto, quase 2 metros de altura. Na verdade, foi o processo inverso do que aconteceu com o homem mais velho que eu amei quando era criança. Dessa vez, eu sou o homem mais velho e o amo desde que ele era criança! Conforme aprendi com meu primeiro amante homem, eu também costumo andar de mãos dadas com meu jovem amante! Eu, com cara de senhor de meia idade; ele, com cara de jovenzinho. Como as pessoas olham espantadas quando a gente passa abraçado nas ruas! E como eu gosto de abraçar e beijar esse jovem homem que eu levei pra cama desde que ele ainda era uma criancinha! Como eu gosto de lembrar do modo como eu o mimava e o fazia adormecer em meu colo! Como eu gosto do jeito como ele me olha, do jeito como ele me ama, do modo como ele se declara por mim! Certa vez, um senhor de idade avançada não resistiu e, ao nos ver caminhar abraçados na avenida Brás de Aguiar, me perguntou: “É pai e filho?” e eu disse: “é meu amor!”
Como é bom ser gay e poder amar outros homens! Como é bom ser gay e se sentir livre para amar outros homens! Como é bom ser gay e poder simplesmente amar! Porque não há nada mais humano, mais sublime, do que amar! Porque amar não cabe numa fórmula, numa caixinha, mesmo que ela carregue um rótulo religioso. Por sinal, Jesus, que amou Maria, Maria Madalena e tantas outras mulheres, amou tanto os homens que escolheu 12 como seus apóstolos! Amar é reproduzir Deus, Ele que é todo amor! Quanto mais amamos, mais Deus se reproduz entre nós e nos que nos rodeiam!
Não tenha mais dúvida, querido: eu sou gay! Durma tranquilo, certo de sua heteronormatividade doentia e castradora! E, se por alguma razão minha existência gay te incomoda, te faz sofrer, procure uma terapia. Te faço um convite, até: experimente abraçar, beijar, manifestar afeto livremente por outros homens! Experimente simplesmente amar e sentir-se amado, independentemente de qualquer rótulo! Que seja seu pai, seu filho, seu amigo, não desperdice a chance de amar e se sentir amado por outros homens! "Não se reprima!" (Menudo). Isso não fará de ti menos homem e não te impedirá de amar, igualmente, as mulheres, que eu também as amo tanto!
Eu seguirei amando outros homens sem medo de beijá-los, abraçá-los, querê-los perto de mim. Eu seguirei sendo gay! Como é bom ser gay no exercício livre de simplesmente amar! Sua homofobia o matará, pois quem não sabe amar se desmancha no ar de sua própria ignorância. Enquanto isso, I will survive! GratiGay!

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Hoje Caio Fernando Abreu, grande amigo de Hilda Hilst, completaria 71 anos.

Trecho de uma das Cartas de Caio para Hilda Hilst:

“Hildinha, se você soubesse como ando escuro, como ando perdido, como me distanciei de mim e das coisas em que acreditava: tenho participado de festas louquíssimas, na base da maconha, da nudez, jogo da verdade, bacanais, surubas. Por favor, queria tanto que me compreendesses. Ando muito sozinho, nessas festas se reúnem artistas plásticos, atores, atrizes, escritores - todos jovens, perdidos, desesperados - é uma coisa terrível. Chega a ser comovente a maneira errada como eles tentam se convencer que os bacanais são a forma mais absoluta de comunicação: finjo o tempo todo, rio, sou alegre, dispersivo, com aquele brilho superficial e ridículo. E em cada fim de noite me sinto um lixo. Há tempos estou vivendo uma estória-de-amor-impossível que rebenta a saúde: sei que não dá pé de jeito nenhum e não consigo me libertar, esquecer - estou completamente fixado nessa pessoa, vivo todas as horas do dia em função de encontrá-la, à noite. É insuportável.”

Na foto: Caio Fernando Abreu, Lygia Fagundes Telles, Robby Cardoso e Hilda Hilst.

No link trechos de algumas cartas que ele enviava à Hilda.

https://www.google.com.br/amp/s/www.pantagruelista.com/blog/caio-f-cartas-hilst-lispector%3fformat=amp

sábado, 14 de setembro de 2019

Te elegem a pessoa mais feia da turma no fundamental.
Insistem com uns apelidos que nunca foram engraçados.
Falam do seu cabelo, da sua pele, do seu corpo, do que você veste, da sua família.
Tramam brincadeiras pra te ridicularizar em público, pra te mostrar que você é menos, que não é um deles.
Você passa a se sentir mal o tempo todo, ansioso, sufocado, mas ainda nem entende direito o porquê
Você aprende a se odiar, e chega no ensino médio com vergonha de si.
Lá vc passa os 3 anos mais confusos da vida.
Excesso de informação, de decepção, de falsidade, de choro.
Conflito com amigo, com família, com os próprios sentimentos, conflito consigo mesmo.
Sensação de impotência. Apoio em lugar nenhum.
Chega o Enem e da pele pra dentro vc ainda é uma bagunça, tentando consertar o rombo psíquico do ensino fundamental.
Vendendo a saúde pra não frustrar os pais.
Tendo toda sua vida resumida a esconder o que sente.
O sorriso é sempre o mesmo.
O espelho ainda machuca.
Você se defende do jeito que dá, mas por dentro é só angústia, ansiedade, e medo.
Medo de não saber se você é uma pessoa incrível ou o lixo que te falaram.

Não é normal.
Era pra ser escola, mas criaram uma fábrica de distúrbios, ansiedade, depressão, e suicídio.

O que pra você é brincadeira, pro outro é sofrimento, que sangra todo dia, que tortura, que deprime, e tem gente que desiste, que só quer um ponto final.

Nesse dia não adianta chorar, fazer camisa, nem dizer que não sabia, pq as mãos sujas não são as dele, são as nossas.

As nossas!
.
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Texto: Luiz Guilherme Prado

Sobre "Dom Casmurro"

Conheça nossa análise sobre Bentinho e Capitu, o casal mais polêmico da história da literatura brasileira.

A excepcional história contada no livro “Dom Casmurro”. Uma das maiores obras da história da literatura da língua portuguesa, que vai muito além das questões sobre adultério.

Publicado em 1899, “Dom Casmurro” é um dos romances mais discutidos de Machado de Assis, sendo objeto de análise de grandes críticos literários, centenas de trabalhos acadêmicos e até mesmo de um julgamento de Capitu, organizado pela Folha de S. Paulo e comandado por grandes juristas e autores brasileiros, por ocasião da comemoração do centenário de publicação da obra.
Narrado em primeira pessoa por Bento Santiago, o livro tem início com o narrador falando sobre o motivo de ter recebido o apelido de “Dom Casmurro” e explicando que seu objetivo ao contar essa história é “atar as duas pontas da vida”. A partir daí, ele passa a contar sobre sua trajetória, focando a narrativa no seu relacionamento com Capitu, menina que morava em uma casa ao lado da sua e que se tornara o grande amor de sua vida.
Rico e criado sob a proteção da mãe, D. Glória, Bentinho revela-se desde muito cedo como alguém totalmente dependente, muito fantasioso e incapaz de tomar decisões sozinho. Vivendo apenas com a mãe, seu tio Cosme, sua prima Justina e o agregado José Dias, o narrador vai deixando que sua vida seja por eles conduzida, até que sua mãe decide enviá-lo ao seminário para pagar uma promessa que havia feito após perder o primeiro filho.
Apaixonado por Capitu e sem a menor vocação religiosa, Bentinho não tem interesse em tornar-se padre, mas deixa a cargo de José Dias e de Capitu a formulação de ideias para livrá-lo do destino que lhe reservara sua mãe.
No seminário, Bentinho conhece Escobar e tornam-se grandes amigos e, para azar de José Dias, será dele a ideia que livrará o narrador da carreira religiosa e permitirá que ele se forme em Direito e se case com Capitu.
Escobar casa-se com Sancha, a melhor amiga de Capitu, e os dois casais vivem momentos de grande felicidade, especialmente após o nascimento de Ezequiel, filho de Capitu e Bentinho e de Capituzinha, filha de Sancha e Escobar.
Essa felicidade, no entanto, será dissolvida quando Escobar morre afogado na praia e, no velório de seu melhor amigo, Bentinho vê nas lágrimas de Capitu indícios de que ela era amante de Escobar. Desse momento em diante, o narrador passa a reconstruir em sua memória uma série de outros sinais que pudessem provar que Capitu realmente o traía, chegando a afirmar que seu filho era muito semelhante ao amigo morto e, portanto, deveria ser filho de Escobar.
Completamente dominado por essa suspeita, Bentinho envia Capitu e Ezequiel para a Europa, nunca mais voltando a ver a esposa, a qual viverá na Europa até a sua morte. Anos mais tarde, seu filho morre de febre tifoide em Jerusalém, Bentinho, assim, chega à velhice completamente sozinho e amargurado, tornando-se um homem extremamente fechado, um grande casmurro, como sugere o apelido que lhe colocam e que dá título ao livro. 
Muito mais do que um romance sobre adultério, “Dom Casmurro” é uma análise do comportamento humano e de como são construídas as nossas verdades. Embora não tenha nenhuma prova concreta da traição, não é isso que importa para Bentinho, ele construiu a sua verdade e, a partir desse momento, todas as suas ações estarão voltadas para provar essa verdade. Desse modo, os “olhos de ressaca” de Capitu, que tanto encantavam o Bentinho adolescente e apaixonado, passam a ser vistos como “olhos de cigana oblíqua e dissimulada”, tal qual lhe teria alertado José Dias ao lhe falar sobre sua amada. São esses mesmos olhos que levam Bentinho a suspeitar da traição, olhos que “fitaram o defunto, quais os da viúva, sem o pranto nem palavras desta, mas grandes e abertos, como a vaga do mar lá fora, como se quisesse tragar também o nadador da manhã”.
Em toda a sua genialidade, Machado de Assis constrói um narrador nada confiável, que, diante de toda a força que dizia emanar de Capitu, tira-lhe a voz e apresenta todos os fatos apenas da sua perspectiva, não permitindo a defesa da esposa e reconstruindo todas as suas reminiscências de modo que ela pareça culpada. Em um exercício constante de tentar provar que fora traído, Bentinho revela-se alguém incapaz de lidar consigo mesmo, conforme ele afirma, muito mais do que lidar com a falta das pessoas que passaram por sua vida, ele precisa lidar com o fato de que falta ele mesmo, “e esta lacuna é tudo”.
Como diria José Dias, “Dom Casmurro” é um romance grandiosíssimo, não por tratar do adultério, tema tão recorrente entre os realistas, mas por ser um precioso exemplar do talento machadiano em descrever as profundezas da alma humana e da sociedade da época em que viveu.

Arte - Rodrigo Rosa

Texto - Adriana de Paula/ Joel Paviotti

Meu comentário:

Vejo ainda uma crítica velada ao narrador personagem, nas entrelinhas de cada descrição do seu criador (o autor por trás das engenhosas armadilhas às quais Bentinho cai em si e não se levanta). Ou seja, vejo ainda a crítica ao método romântico de enxergar a narrativa, a partir do qual sempre se imprime a tendência do narrador (mesmo quando ele narra o fato em 3a pessoa). Talvez, exista em Machado uma tendência em defender através da ligeira passionalidade de Bentinho como não se deve narrar um fato, de modo que exista nesta mesma função a defesa de um narrador mais analítico, o qual veria os fatos de modo sociológico e não subjetivista e, por isso, limitado. Entendo que esse narrador analítico é proposto em Machado na ironização do anti-herói que se narra narcisicamente.
O que no século XXI já está sendo criticado a fim de se encontrar a polifonia e com ela a historicidade estética na subjetividade negada e até renegada, sob o pressuposto de neutralidade científico-analítica. Ainda haverá muitas divergências e mais ainda encontros com o saber humanístico através da obra genial de um certo Bruxo do Cosme Velho...😍

sexta-feira, 13 de setembro de 2019


Resultados da pesquisa

Resultado do Mapa de informações

Paula e Bebeto
Milton Nascimento
Ê vida, vida, que amor brincadeira, à vera
Eles se amaram de qualquer maneira, à vera
Qualquer maneira de amor vale a pena
Qualquer maneira de amor vale amar
Pena, que pena, que coisa bonita, diga
Qual a palavra que nunca foi dita, diga
Qualquer maneira de amor vale aquela
Qualquer maneira de amor vale amar
Qualquer maneira de amor vale a pena
Qualquer maneira de amor valerá
Eles partiram por outros assuntos, muitos
Mas no meu canto estarão sempre juntos, muito
Qualquer maneira que eu cante esse canto
Qualquer maneira me vale cantar
Eles se amam de qualquer maneira, à vera
Eles se amam é prá vida inteira, à vera
Qualquer maneira de amor vale o canto
Qualquer maneira me vale cantar
Qualquer maneira de amor vale aquela
Qualquer maneira de amor valerá
Pena, que pena, que coisa bonita, diga
Qual a palavra que nunca foi dita, diga
Qualquer maneira de amor vale o canto
Qualquer maneira de amor vale me vale cantar
Qualquer maneira de amor vale aquela
Qualquer maneira de amor valerá
Fonte: Musixmatch
Compositores: Caetano Emmanuel Viana Teles Veloso / Do Nascimento Milton
Letra de Paula e Bebeto © S.I.A.E. Direzione Generale, Uns Producoes Artisticas Ltda, Nascimento Edicoes Musicais Ltda, TERRA ENTERPRISES, INC., EMI APRIL MUSIC INC OBO NASCIMENTO EDICOES MUSICAIS LT
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