Boa noite, meus amigos. Estou aqui para compartilhar dessa angústia generalizada dos professores no nosso país.
Nenhum lugar no Brasil tem, hoje, alguma segurança para a complexidade da qual a educação - como direito humano - necessita. Está absolutamente enlouquecendo , adoecedor e hostil. Infelizmente, somos uma das classes mais DETERIORADAS com a pandemia. Nossa função social, em nosso país, ESTÁ TOTALMENTE destruída.
Nós como profissionais estamos EXAUSTOS principalmente em nossas mentes, nosso centro de trabalho contínuo.
Parece que a meta do neofascismo instalado nesse DESgoverno federal atingiu MUITOS DOS SEUS OBJETIVOS, pois ser professor hoje parece estar na trincheira da guerra para morrer primeiro. Mortes são também simbólicas... estamos AMIUDADOS, comprimidos... seria um holocausto o nosso destino? Me parece que sim.
Qual é o nosso papel nessas burocracias?????
A mim, só me vem UMA RESPOSTA: sobreviver.
Apenas precisamos continuar vivos, porque o objetivo é a nossa morte.
Que sejamos imortalidade de resistência pela dignidade de ensino, pela esperança dos nossos sonhos (delírios?). Que sejamos, ainda que nos esvaziem as forças, CACTOS no sertão da humanidade.
Como fazemos isso?
Nunca deixemos de acreditar que somos SOBRETUDO profesores porque o país, em que nascemos e estamos, é uma terra onde se tenta destruir tudo que há de humano na gente. Mas, gente é também ideias, pensamentos, até desvarios... e os loucos tem em si uma humanidade demasiada...que para nós hoje é a única bateria para recarregar a realidade insana que sequestrou anos da nossa história.
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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA