O salário de um trabalhador teria que dar pra ele comprar uma CASA, uma geladeira, COMIDA.
Não comprar qualquer lixo tecnológico que só destrói a natureza.
Não é riqueza.
O trabalho que agora vale no mínimo R$1320,00 não paga a hora com a família, não paga a saúde acabada, não paga a revolta social da desigualdade absurda. Não paga.
Trabalhadoras e trabalhadores têm que se unir mesmo MAS É PARA MUDAR A FORMA DE PENSAR O QUE VALE A VIDA HOJE!
VALE ganhar o seu salário para viver COMO VOCÊ VIVE?
O QUE DE FATO PRECISAMOS?
Pronunciamentos esvaziados de empatia de fato é o que percebo.
A minha picanha vai chegar quando na minha casa?
Meu vizinho que ganha R$1320 vai comprar a picanha também?
Eu vou ter que ir comprar no feriado a picanha enquanto outro trabalhador é explorado até 23h no líder, o supermercado do inferno que nunca fecha...
Eu estou indignada com o Brasil!
Eu estou indignada com um país que precisa fantasiar algum bem-estar hoje enquanto trabalhadores são MISERAVELMENTE EXPLORADOS por um salário que produz doença e lixo.
Isso é o capitalismo de sempre sem qualquer mudança no modus operandi, continua destruindo a vida das pessoas e dizendo que o tem preço é o que tem valor.
Mas a vida de uma pessoa não tem preço. O valor de uma vida de um trabalhador é maior do que o agromerda, do que a indústria de guerra matando tanto na Ucrânia, no continente africano, na nossa América do Sul e da tecnologia que leva um miserável pro espaço e não dá dignidade para as família viverem de fato.
Falhamos miseravelmente com a gente mesmo achando que comprar algo melhora a nossa vida, se para comprar a opressão minha ou do outro precisa estar cada vez mais violenta e forte.
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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA