Se eu mergulho em mim, derramo amor...prazer... ódio... rupturas. Se eu te mergulho, deságuo em fúrias...feras...feridas...e amar. É sobre o encontro de mágoas às vezes, mas em um vigoroso oceano há sempre vida!
quinta-feira, 22 de setembro de 2022
a branquitude da capes e do diploma pira
Violência simbólica por meio de epistemologias , como eu chamo, brancocentradas ou eurocêntricas são sempre muito racistas, sempre mesmo. Além de tudo, há uma forma bastante comum ao patriarcado da ciência liberal e neoliberal: dominante (dominador = opressor) e dominado (colonizado, escravizado, desumanizado, reificado). Note que o outro, na "análise" eugênica dele, é um objeto a ser "manipulado", abstraído (retirado do meio e tornado isolado), um outro a ser controlado mesmo. Biopolítica e teorias sobre epistemicídio são as chaves interpretativas e metodológicas para desarmar esse tipo de "teoria". Eu prefiro Milton Santos em "Técnica, espaço, tempo"; Rita Segato "Crítica da colonialidade em oito ensaios"; antropólogos e demais estudiosos anticoloniais... essa visão é uma doutrina racista e mantenedora de violências irreparáveis às várias nações e etnias arrasadas pelos europeus.
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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA