sábado, 30 de outubro de 2021

caleidoscópio do sexo biforme (a ironia está na própria imagem visível em um caleidoscópio)

O casamento é um instrumento de controle do patriarcado, em que mulheres são submetidas e homens são ensinados a serem patriarcas, ou seja, os detentores das leis e os mantenedores da ordem ... Imagina só quando uma mulher percebe que um homem é seu "dono" nessa visão de mundo e que sem "dono" ela poderia ser "só". Só mulher... só ser...apenas ser humano...igual a outro qualquer...e nem homens seriam mais diferentes dela...e outras mulheres seriam iguais...que loucura de mundo é esse em que toda gente é gente... é a gente como a gente é, sabe. Essa realidade (o real na real)... deixa a cabeça da gente tão livre que a gente tem medo de nunca mais voltar a ser controlada, ou de nunca mais querer ser propriedade (privada de liberdade?). Essa concepção de existir se chama FEMINISMO e é uma alternativa ao patriarcado que parece ser tão natural, mesmo sendo IMPOSIÇÃO violenta para qualquer humanidade desde os primórdios do hommo sapiens (homem sabedor) até no nome em latim (língua judaico-cristã patriarcalizante) já demonstra a manipulação na representação de tudo que existe a partir desse caleidoscópio do sexo binário, biológico e biforme - mas distorcido, porque tudo que existe começa no acontecimento irremediável do existir em si.

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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA