Se eu mergulho em mim, derramo amor...prazer... ódio... rupturas. Se eu te mergulho, deságuo em fúrias...feras...feridas...e amar. É sobre o encontro de mágoas às vezes, mas em um vigoroso oceano há sempre vida!
sexta-feira, 11 de setembro de 2020
vai pro caralho
Ninguém está preocupado com o suposto "chifre" de ninguém, o que se quer é DIFAMAR E DEPRECIAR A IMAGEM DE UMA MULHER. Não podem mais nos apedrejar impunes porque aqui "tá fora de moda", mas podem nos ASSEDIAR MORALMENTE POR MEIO DAS REDES SOCIAIS. Sempre lugares muito tóxicos para mulheres e, principalmente, terríveis espaços discursivos sobre relacionamento porque acolhem e fomentam a HETERONORMATIVIDADE COMPULSÓRIA, isto é, a relação em que um domina e o outro é dominado. Uma forma colonizadora de afetos, adoecedora e destrutiva. Casais homoafetivo ou não heteronormativos são clandestinizados, hostilizados e até perseguidos por amigos ou familiares nas redes sociais. Em pleno setembro amarelo, eu que ia lembrar da moça que casou consigo e em seguida se suicidou, como se estar sozinha ou ser "deixada" por um homem fosse o fim da vida de uma mulher. Uma sociedade doente que estimula suicídios, discriminação, assassinatos e muitas formas de violência verbal, psicológica, moral é, por tudo isso, simbólica. Eu fico encaralhada com essas frescuras.
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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA