Vício de amor
Qualquer lugar com você é casa...
Minha estrutura ruída em vários pedaços que piso pelo chão... há estilhaços que ferem os meus pés...minha morada eu nunca tive e sinto que ruiu...
A casa que eu entro e procuro abrigo é ela no meio do breu...sinto que estava tudo desarrumado...vejo os sonhos e planos... está tudo bagunçado... Mesmo assim eu me sinto em paz...
O que há no estar nela que me acalma?
Aconteceram coincidências tantas que não tive roupa pra escapar das artimanhas do destino que me pregou a melhor das peças...
Andei tanto cansada e com os pés feridos que cheguei nela...dói de tanto acreditar mesmo assim sem ter poderes e fins...
Ela é o abrigo da minha alma... é a cama mais gostosa da vida...o travesseiro onde eu posso morrer...confio até nas suas confusas escolhas que te afastam de mim...confio igual um cego no tiroteio... qualquer bala que ultrapassar meu peito não me parece ser o meu fim...
A casa é o meu fim. Com todas aquelas panelas de fundo branquinha a fazer macarronada de queijo minas... não posso comer lactose, meu amor...eu como mesmo assim todas as invenções dela de fazer bagunça e deixar uma louça gigantesca...quero morrer...eu sei que vou amar tudo que vc fizer...
Ela é um lar de janelas floridas...varandas em cima dos olhos da gente... ninguém alcança aqui... não podem te ver sem roupa desse jeito...a sua nudez devia ser minha... não é...nada nela me pertence até quando me entrega a sua vida e diz "pra sempre".
Qualquer lugar com você é casa...
Minha estrutura ruída em vários pedaços que piso pelo chão... há estilhaços que ferem os meus pés...minha morada eu nunca tive e sinto que ruiu...
A casa que eu entro e procuro abrigo é ela no meio do breu...sinto que estava tudo desarrumado...vejo os sonhos e planos... está tudo bagunçado... Mesmo assim eu me sinto em paz...
O que há no estar nela que me acalma?
Aconteceram coincidências tantas que não tive roupa pra escapar das artimanhas do destino que me pregou a melhor das peças...
Andei tanto cansada e com os pés feridos que cheguei nela...dói de tanto acreditar mesmo assim sem ter poderes e fins...
Ela é o abrigo da minha alma... é a cama mais gostosa da vida...o travesseiro onde eu posso morrer...confio até nas suas confusas escolhas que te afastam de mim...confio igual um cego no tiroteio... qualquer bala que ultrapassar meu peito não me parece ser o meu fim...
A casa é o meu fim. Com todas aquelas panelas de fundo branquinha a fazer macarronada de queijo minas... não posso comer lactose, meu amor...eu como mesmo assim todas as invenções dela de fazer bagunça e deixar uma louça gigantesca...quero morrer...eu sei que vou amar tudo que vc fizer...
Ela é um lar de janelas floridas...varandas em cima dos olhos da gente... ninguém alcança aqui... não podem te ver sem roupa desse jeito...a sua nudez devia ser minha... não é...nada nela me pertence até quando me entrega a sua vida e diz "pra sempre".
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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA