Para eles, é absolutamente "natural" que se jogue fora porque é um "trabalho" desperdiçado. Eles fazem para garantir o equilíbrio financeiro já que não terão livro sobre, então, não vale a pena alimentar mais nada. O lucro é pensado como o único fim e nenhuma proposta de doação se vê porque não há lucro em doar. É uma lógica ao inverso de alimentar. Produzir alimento para ter dinheiro, não é para "matar a fome", mas para sustentar a fome de muitos que perecerão. Garantir que haja fome mantém o leite como um dia produtos mais importantes desse mercado. A fome alimenta a vontade de comer sem ética, comer sem empatia. Comer nesse caso é um privilégio de poucos e a fome um objeto desejado pelo "produtor de alimento".
Nenhum comentário:
Postar um comentário
"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA