O dia começa com a poesia dela
Com a poesia de lá
Com um dia do lado de cá
Uma vida inteira
Esperando um toque
De palavras
Que são teus
Que são esses
E agora meus.
Eu não sei o que fiz ao mundo
Pra te ganhar assim
Do nada
De um jeito inexplicável
Incrível
Inusitado
Feita exata
Descrita no meu desejo
Nos meus pedidos
Nos sonhos acordados
Em tardes de domingo.
Como és isso?
Como és tudo?
Como pode Ser
Como existe assim?
Como sustenta essa tua marca
Tão perfeita
Tão viva
Tão tua
E as vezes minha.
Como tu vive
Mexendo comigo
Entrando na minha vida
Sem pedir
E para.
E vive.
Tú é uma poesia inteira.
Infindável.
Versos inesgotáveis.
Poemas imensuráveis.
Tu é uma poesia toda.
Tem teus inícios e meios
Mas não me apresenta teus fins.
Me confunde os olhos
As certezas
Entre cigarros e cervejas
Minhas verdades escorrem
No chão da tua palavra
Da tua voz.
E na didática, dialética
Meio certa
Enquanto o coração aperta
Meu peito enche
Minha respiração se cansa
De todo esforço pra viver
No teu mundo
Naquele infinito segundo inteiro de ti.
Eu jurei não te querer
Jurei não te amar
Jurei não desejar o teu eu inteiro
Em mim.
Jurei todo dia te afastar
Me afastar
Não me permitir
Não aceitar querer
E mesmo não querendo
Eu quero.
E mesmo não te vendo
Eu peco.
Mesmo sem pedir
Eu peço.
Só vejo teu corpo
Tuas mãos
Teus dedos
Tua boca
Teu cabelo
Teu mundo
Entrando no meu
Ali
Em qualquer lugar do mundo
Te ter nas mãos
E segurar
Beijar
E engolir tua poesia
Sobreviver da tua energia
Respirar tuas narrativas
Tua história inscrita em mãos
Nas tuas
Que queira Deus, sejam minhas.
Tu me escreve
E mexe tudo aqui dentro
Não respiro
E sigo.
L.A.N.A.
Com a poesia de lá
Com um dia do lado de cá
Uma vida inteira
Esperando um toque
De palavras
Que são teus
Que são esses
E agora meus.
Eu não sei o que fiz ao mundo
Pra te ganhar assim
Do nada
De um jeito inexplicável
Incrível
Inusitado
Feita exata
Descrita no meu desejo
Nos meus pedidos
Nos sonhos acordados
Em tardes de domingo.
Como és isso?
Como és tudo?
Como pode Ser
Como existe assim?
Como sustenta essa tua marca
Tão perfeita
Tão viva
Tão tua
E as vezes minha.
Como tu vive
Mexendo comigo
Entrando na minha vida
Sem pedir
E para.
E vive.
Tú é uma poesia inteira.
Infindável.
Versos inesgotáveis.
Poemas imensuráveis.
Tu é uma poesia toda.
Tem teus inícios e meios
Mas não me apresenta teus fins.
Me confunde os olhos
As certezas
Entre cigarros e cervejas
Minhas verdades escorrem
No chão da tua palavra
Da tua voz.
E na didática, dialética
Meio certa
Enquanto o coração aperta
Meu peito enche
Minha respiração se cansa
De todo esforço pra viver
No teu mundo
Naquele infinito segundo inteiro de ti.
Eu jurei não te querer
Jurei não te amar
Jurei não desejar o teu eu inteiro
Em mim.
Jurei todo dia te afastar
Me afastar
Não me permitir
Não aceitar querer
E mesmo não querendo
Eu quero.
E mesmo não te vendo
Eu peco.
Mesmo sem pedir
Eu peço.
Só vejo teu corpo
Tuas mãos
Teus dedos
Tua boca
Teu cabelo
Teu mundo
Entrando no meu
Ali
Em qualquer lugar do mundo
Te ter nas mãos
E segurar
Beijar
E engolir tua poesia
Sobreviver da tua energia
Respirar tuas narrativas
Tua história inscrita em mãos
Nas tuas
Que queira Deus, sejam minhas.
Tu me escreve
E mexe tudo aqui dentro
Não respiro
E sigo.
L.A.N.A.
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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA