domingo, 8 de março de 2020

Cuidado para que a notícia, aparentemente, inocente não seja estimuladora de transfobia. A transfobia é um crime e não pode haver por parte de uma notícia veiculada por um portal tão sério e popular esse tipo de mensagem. Não estou dizendo que há transfobia direta ou intencional na informação porém é visível o número alarmante de pessoas comentando de modo transfóbico. Notem que não era a intenção da série do fantástico promover conteúdo transfóbico, ao contrário era COMBATER A TRANSFOBIA que mata milhares de pessoas no Brasil todos OS DIAS. NINGUÉM mandou escreverem carta, quem fez, fez porque quis. Se Suzy recebeu cartas de crianças escritas dentro de uma escola, significa diretamente que a educação está promovendo a harmonia, a solidariedade e a humanidade entre as pessoas. Talvez essa seja a principal necessidade não só de Suzy mas de muitas pessoas que foram parar na cadeia por causa da desigualdade social NOJENTA que temos em nosso país. Há racismo também nesse ódio todo. Suzy não é branquinha, não vão fazer um filme sobre ela como já há cotação para acontecer com Suzane Von Richthofen. Pois é Dol, cuidado para não caírem no hall de veículo de comunicação abrigador do discurso do ódio e do fascismo. Onde não há dignidade possível para QUALQUER pessoa, nem que seja sobre sua história, sobre sua menção, NÃO HÁ DEMOCRACIA. Onde não há democracia impera a lei do holocausto. Quem vai jogar a próxima pedra? Eu gostaria de não ter visto tamanha desumanidade como presenciei nessa lastimável reportagem anti-humanitária. Cuidado com seus próprios leitores, entre eles há os que disseminam genocídio em pele de "justiça verbal".

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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA