Porque gosto de sentir ela deslizando sobre a folha que estava branca. Também gosto demais de lápis ou lapiseira, ainda mais com as pontinhas bem afinadinhas, são como um caminhar na grama sem sapato. Gosto demais de ouvir o risco fazendo música enquanto escreve uma versão da vida, que pode ser embolada e jogada fora, mas um dia já foi pensada, às vezes foi também sonhada antes de ser apenas um bolinha amassada de papel.
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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA