"me confirmei que agora e não depois
vou ter que seguir em frente...
Preocupa, não...que eu não vou bater no seu portão
Preocupa, não...que não vai ver mais o meu nome em nenhuma ligação
Preocupa, não...que eu vou tomar vergonha na cara
Preocupa, não ...pra um bom entendedor meia ausência basta" .
"Ausência" - Marília Mendonça
Que a ausência dela sempre foi forte e me modificou muito, nunca deixei de perceber. Hoje são fragmentos, como estilhaços que quebraram em mim. Feriu. Sou dolorida por isso. Queria sempre poder dizer que superei, mas não é verdade.
Hoje, apenas, tenho uma certeza, mesmo boba, honesta: não serei dela como eu sempre quis. Serei minha sim, mas por ela eu me compartilharia. Mas há tempo pra tudo debaixo do céu. E o tempo dela, pousou rápido demais.
Ela é uma mulher que eu não tenho como negar que eu amo. Mas nunca será minha, nem me deixaria chegar tão perto para um dia sê-lo. É uma mulher forte e valente para se deixar entregar assim. Essa é uma doação inteira que não aceita devolução nem se deixa enganar.
Ela é muito importante para mim, o suficiente para eu lhe amar a anos luz de distância. E meu tempo nunca pousou para ela. Sempre foi um vento que retira as folhas e não as repõe. Eu fui, antes dela. Passei que nem nuvem passageira.
Fui, ela foi. Embora haja nós.
vou ter que seguir em frente...
Preocupa, não...que eu não vou bater no seu portão
Preocupa, não...que não vai ver mais o meu nome em nenhuma ligação
Preocupa, não...que eu vou tomar vergonha na cara
Preocupa, não ...pra um bom entendedor meia ausência basta" .
"Ausência" - Marília Mendonça
Que a ausência dela sempre foi forte e me modificou muito, nunca deixei de perceber. Hoje são fragmentos, como estilhaços que quebraram em mim. Feriu. Sou dolorida por isso. Queria sempre poder dizer que superei, mas não é verdade.
Hoje, apenas, tenho uma certeza, mesmo boba, honesta: não serei dela como eu sempre quis. Serei minha sim, mas por ela eu me compartilharia. Mas há tempo pra tudo debaixo do céu. E o tempo dela, pousou rápido demais.
Ela é uma mulher que eu não tenho como negar que eu amo. Mas nunca será minha, nem me deixaria chegar tão perto para um dia sê-lo. É uma mulher forte e valente para se deixar entregar assim. Essa é uma doação inteira que não aceita devolução nem se deixa enganar.
Ela é muito importante para mim, o suficiente para eu lhe amar a anos luz de distância. E meu tempo nunca pousou para ela. Sempre foi um vento que retira as folhas e não as repõe. Eu fui, antes dela. Passei que nem nuvem passageira.
Fui, ela foi. Embora haja nós.
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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA