Se eu mergulho em mim, derramo amor...prazer... ódio... rupturas. Se eu te mergulho, deságuo em fúrias...feras...feridas...e amar. É sobre o encontro de mágoas às vezes, mas em um vigoroso oceano há sempre vida!
sábado, 23 de setembro de 2023
mulher aldeia
Um dia eu disse que você é aldeia, sabe, Lívia. Você é aldeia. Existem as pessoas ocas, as vazias como casarões fantasmagóricos e ocos. E existem as pessoas legiões...as que trazem, como em um tsunami, as tralhas e os estrondos. O que te cerca não é barulho, nem holofotes, é benção, irmã. Singra. Deixe tudo no seu caminho borbulhando como Oxum num rio. Seu caminho não esmaga, seu passo avança junto. Nenhum bom testemunho ou nenhum pronunciamento solene convence como a reza silente de quem anda. Como diz a Luedje Luna "eu sou minha própria embarcação, sou minha própria sorte e a história do meu lugar" em Um corpo no mundo. Não volte um passo. Enquanto você segue, existe quem te siga. Vai com alegria de dentro💖. Te admiro demais, mana.
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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA