Se eu mergulho em mim, derramo amor...prazer... ódio... rupturas. Se eu te mergulho, deságuo em fúrias...feras...feridas...e amar. É sobre o encontro de mágoas às vezes, mas em um vigoroso oceano há sempre vida!
terça-feira, 25 de outubro de 2022
brasil 2022
Eu estava tentando acompanhar algumas das discussões do grupo agorinha e uma sequência verbal gramaticalmente compreensível me deixou assustada, pelo tamanho do ensurdecimento que ela demonstra e da tentativa extravagante de silenciar uma mente minimamente sensível ao presente, ou seja, tentar mascarar a realidade com uma fantasia de superioridade, até um pouco delirante...no mínimo. O trecho da fala consiste em: "no dia que ele *cometer um crime* e for _condenado por isso_, serei a primeira a chamá-lo de ladrão ". Sabe o que me assustou é que o torturador Ulstra NUNCA PAGOU POR NENHUMA TORTURA MESMO SENDO VEEMENTEMENTE CONDENADO por pessoas que sobreviveram as torturas que ele próprio cometeu. O *torturador* morreu sem PAGAR UM CRIME SEQUER. E ainda foi louvado pelo atual "cristão " que preside esse brasil (minúsculo que está de violência e ignorância). Simplesmente, não tem como não concordar com Bakhtin que *mesmo jovem* já deixava óbvia a sua lucidez sobre os tempos em que vivia. Ele analisava A REALIDADE e não um deboche romântico narrado a fim de ofender os que sentem a realidade na pele, no corpo mesmo e na sanidade mental. Honestamente, se o Lula ganhar e anular os 100 anos de sigilo que esse rato, covarde e genocida, racista, impôs em seus crimes, a partir do dia 1 de janeiro só será iludido pelo romantismo do "bom caráter" em avesso aquele ou aquela que estiver tendo que se defender das sandices de defender um indefensável, criminoso contumaz.
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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA