terça-feira, 10 de maio de 2022

Vaca profana, a democracia cambaleante, o brasil minúsculo e o contraditório pedagógico em ano eleitoral

Meu posicionamento sobre o conflito entre os discursos mais inconciliáveis e o atual programa de lançamento da pré-candidatura de Lula para presidente é muito favorável à crítica cirúrgica e URGENTE proposta por Rita Von Hunty - como símbolo de uma frente crescente na esquerda brasileira: muuuuuitos, que vemos com um pé  e mais atrás o chuchu,  vulgo alckmin (minúsculo que é para mim).
Não cancelo Rita, nem Jones Manuel, nem muitos companheiros do lado esquerdo da força porque fui eleitora do PSTU desde o meu primeiro voto aos 17 anos, era 2004. Meu primeiro voto em Lula foi no 2° turno, pois no 1° turno daquele 2006 Heloisa Helena chegava com o PSOl. MEU 1° VOTO FOI EM UMA CANDIDATA À PRESIDENTA. Não tenho arrependimento sobre aquele momento. 
Sigo compreendendo a necessidade do DEBATE DEMOCRÁTICO  mais periférico o possível,  mais das minorias, mais ABOLICIONISTA,  mais ANTIRRACISTA, mais FEMINISTA, mais muuuuito mais mesmo em favor da vida dos povos originários e das comunidades tradicionais,  mais ao NORTE, mais da gente...eu sei que parece utópico, mas eu realmente aposto em se MOTIVAR A ANÁLISE CRÍTICA para melhorar e muito o que for de educacional na campanha eleitoral de 2022.
Apesar de tudo o mais...e - SOBRETUDO - quero poder votar em LULA, logo no 1° turno, porque o fascismo anda escancarado e nenhuma humanidade está ilesa.
Apenas, não tiro o direito de quem quiser criticar o que for para melhorar esse projeto de um novo mandato de Luis Inácio Lula da Silva como presidente para o Brasil mais uma vez. É um pedido mesmo de socorro pela democracia e pela soberania do nosso país. 
"Mas eu também sei ser careta.
De perto ninguém é normal. 
Às vezes,  segue em linha reta
A vida, que é 'meu bem, meu mal' 
(...)
Deusa de assombrosas tetas,  
Gotas de leite bom na minha cara,
Chuva do mesmo bom sobre os caretas" - Vaca profana, Caetano Veloso
Pra não esquecer do contraditório,  sem ser blef,  afinal os non sense é que seguem o som de um homem só.

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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA