Se eu mergulho em mim, derramo amor...prazer... ódio... rupturas. Se eu te mergulho, deságuo em fúrias...feras...feridas...e amar. É sobre o encontro de mágoas às vezes, mas em um vigoroso oceano há sempre vida!
segunda-feira, 4 de abril de 2022
minimalista desde que me reconheci
Eu tenho um excesso de mim...é como me sinto. Então, desde criança - vinda de uma família ribeirinha (interior do Pará) - convivi com as mínimas certezas, com simplicidade e muitos valores de espírito. Era preciso ser de dentro pra fora... e na busca de esvaziar-me dos excessos de mim mesma, procuro limpar os outros sentidos: visão menos cheia de estímulos, paladar mais sensato, olfato limpo e orientado paraba natureza, audição afinada e econômica, por fim, um tato que não anseia mais do que equilíbrio na temperatura, nos apegos e no que se referir. Eu sou de fato assim e hoje me lapido tanto mais aos 34 anos completos.
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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA