Se eu mergulho em mim, derramo amor...prazer... ódio... rupturas. Se eu te mergulho, deságuo em fúrias...feras...feridas...e amar. É sobre o encontro de mágoas às vezes, mas em um vigoroso oceano há sempre vida!
domingo, 5 de dezembro de 2021
MISOGINIA como forma de subjetivação
E não é heterossexualidade isso, não... é a heteronormatividade compulsória que todo dia prega na cabeça de tantas mulheres (através de toda a indústria cultural do patriarcado) que ela é um vazio sem macho. Te digo porque sei que, veja a LOUCURA, até mesmo algumas análises psicológicas são fundamentadas 🤦🤦🤧🤧🤦🤦😤😤😤😤 na ideia VIOLENTA de que a mulher seria um vazio preenchido por homens... Uma bruteza de estupro cerebral que faz a MISOGINIA ser a subjetivação mais forte na heterossexualidade compulsória, sabe. Mulher que odeia a mãe por causa de macho. Que disputa com a mãe a vida inteira por causa de macho, que nem ela e nem a mãe merecem ...disputam não no sentido sexual biológico e material, mas no sentido PSÍQUICO. Não é uma verdade esse tipo de "interpretação da psiquê" humana , mas no mundo da MISOGINIA faz mais sentido do que COLABORAR entre mulheres. Faz mais sentido do que amar a própria mãe, a própria vida e os próprios propósitos. Tudo atrás sempre do homem...do eu que é além...daquele que provê...daquilo que será o redentor...menina, é uma lástima saber e conviver com mulheres tão misóginas que violentam a si e às outras mulheres a sua volta, como por exemplo a própria mãe. Cruel, olha ...cruel.
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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA