terça-feira, 15 de junho de 2021

romantização é o CARALHO

E tem bobo que acha que "ROMANTIZAÇÃO do amor" é "monogamia". Sinceramente, eu sou ZERO paciência para explicar, justificar, me humilhar até pras manas (especialmente as héteras, mas não só elas) que ROMANTIZAÇÃO [nesse c@r&lh#! 🤬🤬😡😡😡 É VIOLÊNCIA e sofrimento IGNORADOS na relação "afetiva-sexual" em que, especialmente na HETEROSSEXUALIDADE, as mulheres "pensam" que estão "ganhando" algo mas de fato o que se parece com algum "privilégio" é migalha e exploração - geralmente, sexual, emocional, psicológica, física (no trabalho doméstico compulsório, por exemplo), moral e estrutural. Romantizar NÃO É ACREDITAR EM AMOR, não é se apaixonar, não é transar (fazer amor?) ou querer um relacionamento ""”"fechado""""". Poligamia não é liberdade sexual de mulher. Relacionamento aberto NÃO É MODERNIDADE só por ser. Que coisa chata demais ter que dizer o óbvio até para as manas do rolê que militam. C@r&lh*!!!! Quando a gente vai aprender que "meu corpo, minhas regras" NÃO É SOBRE mulher livre, mas sobre PARAR DE MORRER, sobre o trabalho doméstico compulsório e escravizador ser REPENSADO, sobre os corpos das mulheres não serem ALIENADOS pelo patriarcado a servir à sexualidade DE QUALQUER OUTRO , seja homem, mulher, ET, planta, etc. Cansada! Essa mana da publicação que você compartilhou É A PROVA que falta MUUUUUUUUUUUUITO para o feminismo em sua ética LUTAR (fora do liberalismo, individualista, consumista, alienado) por mulheres em sua DIGNIDADE. Como grita, implora e escancara FEDERICI, em "Calibã e a bruxa", NÃO foi antigamente que fomos queimadas, sequestradas, estupradas e DESUMANIZADAS. Esse é o modus operandi do capitalismo DESDE SEMPRE. É preciso olhar pela REALIDADE COLETIVA das mulheres urgentemente. Eu não posso me sentir "a livre" se ainda há ESCRAVIZAÇÃO, EXPLORAÇÃO E MORTE do meu lado nessa merda. (Desculpa o desabafo)

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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA