Se eu mergulho em mim, derramo amor...prazer... ódio... rupturas. Se eu te mergulho, deságuo em fúrias...feras...feridas...e amar. É sobre o encontro de mágoas às vezes, mas em um vigoroso oceano há sempre vida!
terça-feira, 20 de abril de 2021
sapiens, sensibilidade, ppercepção (?), humanidade... entre Hannah e Eichiman ...do humanismo ao fascismo radicalizado o continuum histórico da civilização democrática (?) em pedaços
Acho bem intrigante a visão incomum da Hannah Arendt ao descrever esse "elemento" humano em Eichiman que, por isso mesmo, está contido nela, tal como em qualquer outro, como eu ou você, por exemplo. No olhar dos que lerem abismados a análise que Arendt propôs, a visão da banalidade refletida - sim! Sim, os que acham que Arendt "perdoa" Eichiman ao lhe declarar humano apesar do nazismo dele, padecem do mesmo que ele. O fascismo nessa visão estarrecedora da filósofa é um estranhar a humanidade do outro a ponto de destruí-la ou invisiblizá-la, apagar a humanidade do outro. Desumanizar outrem. Um mecanismo impossível aos que sentem a humanidade em si e nos demais. Sensibilidade (sapiens), a substância TAMBÉM humana, comum a qualquer um de nós que transborda em Hannah diferencia a sua postura ética, política e histórica diante de Eichiman. Ela possui sensibilidade enquanto ele...fascismo.
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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA