O inacreditável nessa fantasia eugenista de um percentual significativo de sulistas do Brasil é como eles não representam sequer os segmentos provincianos na Alemanha do século XXI. É uma coisa tão fantasiosa que nem mesmo Alemães conseguem se referenciar com a alucinação de "raça pura" dessa gente.
Não querer ser "brasileiro" por estar em nossa origem a miscigenação de etnias africanas e ameríndias é de uma pobreza instrucional em História, Geografia, Antropologia e Sociologia que fico imaginando O SACRIFÍCIO de uma pessoa que seja professora dessas disciplinas nessa circunstância.
Porém, há uma justificativa histórica vergonhosa, pela semelhança com um provincianismo etnocêntrico, supremacista branco, DOGMÁTICO, nos Estados Unidos que envergonhou as Américas com o mandato do abutre Trump.
Uma banalidade do mal talvez explicável em um embrião ideológico que coloca na fantasia do ser superior a incapacidade de sentir porque racionaliza demais. Sem nenhuma função científica, somente com a proposta de explicar em si mesmo a realidade de tudo. Um ser sem sensibilidade para o outro e sem capacidade de humanizar-se, acredito eu que temporariamente. Essa patologia não pode ser inata, isso eu desacredito. O que me faz ser professora, educadora... já que a educação de fato humaniza a gente.
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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA