domingo, 13 de dezembro de 2020

Homens, mulheres, amores ou não. 
Um dia chega alguém...ou alguns...e diz que há regras para você se relacionar melhor e a principal é  respeitar a "liberdade" do outro de ser quem é.
 Porém, as mesmas regras que amparam o outro, nunca servem para você.  Se você gosta de chá e o outro de cerveja. O chá parece careta e encalhado,  nunca vai ter uma liberdade de verdade....e outros blábláblás.
 A cerveja, ah não!, a divina e consagrada. Ela é que é liberdade de fato, seu chá é "controle", é fazer o outro ser "aprisionado". Tem sempre um "deixa ele...deixa ela...deixa ser livre". 
Apesar da "liberdade" que você É OBRIGADO A DAR, em troca de migalhas, NUNCA há uma simples empatia de te perguntar: "amiga, isso te incomodou?", "amiga, você está se cuidando?" Ou simplesmente "eu te entendo porque mesmo sem ser como você, eu SIMPLESMENTE te respeito, mulher,  tu foi sempre foda pra mim."
Ei, mana...ei, mano...ei, mina...ei, mona...ei, mane...EEEEEI, eu sou mais importante do que qualquer coisa para mim mesma. Você que me conhece não deveria me dizer que eu tenho que "priorizar" ou "preservar" esse ou essa ou isso.
Relacionamentos, flertes, transas...tudo isso É POUCO,  é quase NADA, perto da imensidão de una existência. 
VOCÊ sabe que eu tenho outros valores, outros interesses. Você sabe que comigo a vida não é distração. Eu nasci INTENSA, INTEIRAMENTE MINHA... que o outro seja de mim apenas mais uma vastidão e eu minha ÚNICA sentença.

Pela atenção e consideração, obrigada.

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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA