Se eu mergulho em mim, derramo amor...prazer... ódio... rupturas. Se eu te mergulho, deságuo em fúrias...feras...feridas...e amar. É sobre o encontro de mágoas às vezes, mas em um vigoroso oceano há sempre vida!
domingo, 25 de outubro de 2020
Francisco é um papa latino-americano, que quando era cardeal na Argentina ia ao encontro de pessoas em situação de rua e marginalização para oferecer um mínimo de dignidade...ia às madrugadas para que não fosse reconhecido. Andava de transporte público. Fez os primeiros banheiros públicos do Vaticano apropriados (com toda a estrutura digna) para banhos, higienização de pessoas desabrigadas, sem tetos, em situação de abandono familiar ou em situação de rua. Modo de sobrevivência de tantas pessoas neuroatípica, como esquizofrênico dentre outros. Seu acolhimento político da União Cívil (Casamento Civil) de cônjuges homoafetivos é uma revolução política de um estadista autêntico e contemporâneo às necessidades do nosso tempo. Não há nisso qualquer deturpação teológica, senão uma reparação histórica à população lgbtqi que existe, ama, mantém sua família em laços incontestavelmente afetivos, amorosos e humanos. A civilização do século XXI merece uma liderança religiosa com a postura ética de Francisco que retoma à tradição socrática, equânime, idealista e humanista. O preceito desse ser humano é a humanidade, essência de uma pessoa integral para a sobrevivência e combate ao NEOFASCISMO neoliberalista!
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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA