Participei ontem de um encontro entre educadores sobre aprendizagem criativa e o que se fala mais é exatamente disso...como as escolas, principalmente privadas, estão tentando "justificar a mensalidade" com a exploração do trabalho docente à revelia de qualquer momento de diálogo com os profissionais, sem qualquer preparo, sem as alternativas de formação fundamentais (mesmo que exijam tempo) e sem pensar na realidade em que estamos vivendo (pandemia e estresse coletivo). Realmente são os pais que também devem ser alertados. O foco, além de gestores obviamente, são pais que se colocam nesse papel de exigir "produtividade" por causa da mensalidade. É a certeza de que a escola está no lugar da babá, muitas vezes. Infelizmente, Paulo Freire continua contemporâneo em sua análise crítica em "Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar". O trabalho docente continua sendo uma forma de aparelhamento ideológico do estado adestrador que, para manter o cabresto, faz o professor de seu fantoche escravizado.
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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA