Será que eu posso?
Eu tenho um drama em mim
Uma questão profunda
Bem dentro
Nada na margem
É um prazer intenso e escondido
Mas para mim
Segue como uma miragem
Desgasto por conter
Sigo exausta por impedir
Bloquear minhas entregas
Sou inibição e censura
Por quê?
Quem me condenou?
O que eu fiz de tão errado?
Parece que eu nunca fiz nada
De fato, eu nada fiz até hoje de meu
Não tem minha assinatura
Em nenhuma cena da vida
Eu não ajudei, fui comandada
Me sinto uma marionete
Sem alma até
Nunca me perguntei por que não posso
Por que é errado desaguar
É errado beber e jorrar?
Não pode fumar? Mas eu fumo, eu quero
Não pode beber? Mas eu amo, eu deliro
Meu delito é querer?
Eu tenho um drama em mim
Uma questão profunda
Bem dentro
Nada na margem
É um prazer intenso e escondido
Mas para mim
Segue como uma miragem
Desgasto por conter
Sigo exausta por impedir
Bloquear minhas entregas
Sou inibição e censura
Por quê?
Quem me condenou?
O que eu fiz de tão errado?
Parece que eu nunca fiz nada
De fato, eu nada fiz até hoje de meu
Não tem minha assinatura
Em nenhuma cena da vida
Eu não ajudei, fui comandada
Me sinto uma marionete
Sem alma até
Nunca me perguntei por que não posso
Por que é errado desaguar
É errado beber e jorrar?
Não pode fumar? Mas eu fumo, eu quero
Não pode beber? Mas eu amo, eu deliro
Meu delito é querer?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA