Estou soterrada em uma maré de insatisfação. O patriarcado tirando minha saúde, minha alegria familiar, meu bem-estar no trabalho, minha esperança de uma possibilidade de reverter questões práticas de modo saudável para todos. E o capitalismo me roubando o chão. Não quero ir trabalhar, tô putassa com a escola onde estou por causa da forma como a educação e os professores estão sendo tratados pelos alunos...o capitalismo quer me roubar de mim. Quero ir a um especialista tomar umas drogas legalizadas e recomendadas por médicos e suas alianças mórbidas com a indústria da morte do tesão e do corpo. Mas sua publicação me diz que há outra possibilidade. Eu vou olhar bem dentro dessa minha cólera por tanta injustiça. Eu quero mais de mim. Tô cansada de ser tolida por esses grilhões do medo. Eu quero guerra! E uma mulher com a revolução tatuada é difícil de ser parada.
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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA