sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

O fascismo é uma fronteira intransponível para mim

o que é inacreditável é ele ser pastor evangélico em um momento em que a designação neopentecostal é pró-fascismo. Isso é, no mínimo, impactante. O fascismo é uma ideologia brutalmente misógina, além de genocida em todos os sentidos. A anti-hmanidade dessa frente ideológica que deveria ter sido SUCUMBIDA pela inteligência e pela evolução humana, nos garante que somos além de tudo monstros. Monstros contra mulheres e pessoas que se diferem das nossas causas. Então, não há uma retórica histórica de "ressocialização", há um aprofundamento vergonhoso ao qual esse FEMINICIDA se atrela por ser igual a ele.
manter ele preso, como se em prisão perpétua, realmente não há possibilidade. Porém, não se indignar frontalmente eu não consigo. Se pareço antidemocrática nessa forma de defender a posição contrária à hipocrisia, ainda acho mais empático da minha parte por eu ser feminista, por ter vivido em violência doméstica por grande parte da infância e da adolescência e por ter sofrido um atentado misógino traumático. Então, prefiro a aparente antítese democrática e me coloco do lado contrário ao fascismo...para mim, há limite para tudo.

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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA