Não tem maior representação do Brasil do que a imagem de um estádio de futebol com a seleção masculina em final de campeonato cuja divisão entre os que vaiam e os que aplaudem demonstra nosso abismo. Enfim, eles conseguiram. Colocaram o povo em guerra, fizeram da nossa gente uma torcida que se estranha e se sabota. Hoje somos um país sabotado de sabotados! Não há mesmo o que comemorar, não há por que comemorar. Sobre o atual (DES)governante do país, não há nem o que se falar, senão que é um ventríloquo, uma besta falante. Também há muito o que se entristecer por isso. Mas nada é maior do que o fracasso democrático, isto é, a derrota do povo brasileiro expressa em sua autorrejeição. Somos um país despedaçado.
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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA