domingo, 3 de março de 2019

Nenhuma pressa

Nem me alcança esse ritmo da vida
Esse imediatismo sem jeito
Essa falta de tudo
Que nada basta e nunca ta satisfeito
Eu não quero apressar nada
Nem me perdoaria que o adeus fosse antes da hora
Um dia tudo acaba
E com vc eu quero experimentar o eterno
Um infinito de tempo
Que não tem nome
Não vou correr com o relógio
Ter você é um presente
Sem mesmo você imaginar
Que eu já te tenho nas minhas horas
Nas minhas ansias de amar
Nos sonhos de acalanto
E eu em seus furtivos pesadelos
Então, o tempo e a hora vão precisar dizer
O que for preciso vai acontecer
Nao será de outra maneira
Que seja sem pressa
Essa é a minha prece
De tanto te amar

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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA