segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Até um dia desses éramos os que ajudavam a construir o futuro da nação, agora somos os maiores inimigos. Somos "inimigos" da família de bem; "opositores" do governo de bem; "adversários" da empresa de bem; "rebeldes" contra a ideologia de bem; "revoltados" contra a igreja de bem. Somos do mal, do contra e do lado avesso. Até um dia desses éramos os que deveriam ser respeitados, os que deveriam ser abraçados pelo tamanho da responsabilidade que temos maior do que cuidar da nossa própria família. Agora somos os que devem se calar ou repetir o que o livro escolhido por eles disser. Seremos papagaios de estimação????? Querem uma legião de pessoas sem criticidade andando pelo mundo a esmo??? Querem sucumbir a alma de um povo???? A alma é a capacidade de sentir, de se indignar e de se contrapor ao que considera injusto. Se a educação não desenvolver a criticidade, QUEM FARÁ? A TV? A INTERNET? AS FAKENEWS??? A SUA TIA APOSENTADA QUE JÁ NÃO LÊ NEM MAIS PALAVRAS CRUZADAS SÓ olhando bobagem no wtsp??? Fomos largados. Eu já sinto o peso. Irei resistir. E mesmo que me tirem os livros, não conseguiram tirar o conhecimento tatuado no meu corpo e na minha mente. Educarei independentemente de tudo. A luta é por uma nação de gente e não de zumbis!

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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA