terça-feira, 23 de outubro de 2018

Minha amiga, o silêncio do corpo é a dormência da mente. Os antigos gregos diriam "mente sã, corpo são", em igual proporcionalidade. Nem uma medida de consequência será deixada para trás. Os que apoiam com medo e pensam "estamos seguros", se enganam. Uma cadela raivosa e faminta não escolhe sua comida. Quem de longe enxerga o cheiro de sangue e se afasta - está em perigo, mas se protege. Quem de perto cheira e consome os restos, não sabe a hora que os olhos que lhe enxergam são a bocarra que lhe dilacera.

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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA