Eles não são imbecis, ELES SÃO PERVERSOS. Há muitos perversos fora do armário que se aproveitaram da "onda" para satisfazerem seus desejos irracionais. Não há racionalidade é puro gozo incubado. Eles se aprazem com o esvaziamento do outro, com sua desumanização, com seu pagamento. São muitos sim e derrubam ao chão qualquer esforço humanitário. Claro que há quem seja absolutamente neurótico e medroso por isso. Por pura fraqueza, há os que se filiam por medo achando que podem estar salvos de baixo das asas de um dragão desses. Nosso maior inimigo é o vazio de humanidade, a desumanização pensada por Saramago, por Freud, por Nietzsche e por tantos e tantos outros. Somos uma imitação de máquinas que já não sabe sublimar. A arte não tem mais sentido para muitos porque eles perderam a percepção, a sensibilidade estética profundamente humana. Como revogar esse caos? Sensibilizar! Que trabalho platônico teremos pela frente! Que trabalho titânico! Será um tempo, embora a democracia vença temporariamente, de lutas diárias. Esmorecer, jamais! Mas que a arte nos comova e nos liberte desse mal durante esse tempo. A maior perda sem dúvida é se tornar um deles, como diria Darcy Ribeiro.
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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA