segunda-feira, 8 de outubro de 2018

A arte é o nosso maior sentido. O corpo humano só existe enquanto se sente pela arte.

Eles não são imbecis, ELES SÃO PERVERSOS. Há muitos perversos fora do armário que se aproveitaram da "onda" para satisfazerem seus desejos irracionais. Não há racionalidade é puro gozo incubado. Eles se aprazem com o esvaziamento do outro, com sua desumanização, com seu pagamento. São muitos sim e derrubam ao chão qualquer esforço humanitário. Claro que há quem seja absolutamente neurótico e medroso por isso. Por pura fraqueza, há os que se filiam por medo achando que podem estar salvos de baixo das asas de um dragão desses. Nosso maior inimigo é o vazio de humanidade, a desumanização pensada por Saramago, por Freud, por Nietzsche e por tantos e tantos outros. Somos uma imitação de máquinas que já não sabe sublimar. A arte não tem mais sentido para muitos porque eles perderam a percepção, a sensibilidade estética profundamente humana. Como revogar esse caos? Sensibilizar! Que trabalho platônico teremos pela frente! Que trabalho titânico! Será um tempo, embora a democracia vença temporariamente, de lutas diárias. Esmorecer, jamais! Mas que a arte nos comova e nos liberte desse mal durante esse tempo. A maior perda sem dúvida é se tornar um deles, como diria Darcy Ribeiro.

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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA