É uma falta tão exagerada de um "pai" que a população se agarra nessas fantasias. É como se esse "super-herói" brabo e resistente representasse a própria fraqueza da população, que assim demonstra se sentir carente de autodefesa. Realmente, não temos uma autoproteção, não sabemos nos cuidar, falta-nos a capacidade de nos defender. Somos uma nação tão carente que se agarra nas pernas desses "salvadores da pátria". Eles sabem da nossa fraqueza, eles quem nos fizeram assim: povo carente, necessitado de si. O engano da nossa visão é a própria ironia no espelho. A gente se olha e não reflete sobre quem de fato somos. A nossa grandeza de povo está esvaziada pelo poder daqueles que nos querem fracos para que eles possam dominar tudo.
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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA