Olhando as nuvens soltas no céu
Senti um imenso sentido
Um intenso desejo
Um sonho preferido
Ser seu
Senti um vento
Um sopro divino
E eu menino
Corri de dentro de mim
Fui meu
O céu era azulado
Tinha nuvens por todo lado
Eu, o céu e o vento
Ah, meu Deus
Imenso senti
Toda aquela amplidão em tudo
Era meu lugar no mundo
Eu e eu e o céu
Sem nenhum vazio
Sou eu
E olhei de lá do alto
E mesmo de tão longe
Eu vi chão
Me viu de lá a hora da chegada
Meu vão
E eu vi cair em mim
Uma realidade sem medida
Uma justa certeza
Voar tem suas fronteiras
Embora no céu
Não era só planar
Nem bastava só ventar
Tinha uma necessária queda
A liberdade estava nessa justeza
Entre mim e eu
Eu era um voador
Capaz de viver uma queda-livre?
Não podia achar a resposta
Antes de tentar quebrar a barreira
Em mim, meu
Desci até a experiência
Lhe senti todas as dores
Pude confessar medos e erros
Fui eu quem soube o limite da altura
Fui erro meu
E agora o caminho não é mais novo
Nem o sou mais um jovem pássaro
Eu, o céu e o chão
Eu seu e meu do mesmo jeito
Ser seu e ser são?
Ser de mim não me impede de estar contigo
E o meu céu é o limite para o seu chão?
Igual meu ser é o limite para o seu vão?
E seu chão é onde liberto o meu céu?
Seu céu, meu chão
Senti um imenso sentido
Um intenso desejo
Um sonho preferido
Ser seu
Senti um vento
Um sopro divino
E eu menino
Corri de dentro de mim
Fui meu
O céu era azulado
Tinha nuvens por todo lado
Eu, o céu e o vento
Ah, meu Deus
Imenso senti
Toda aquela amplidão em tudo
Era meu lugar no mundo
Eu e eu e o céu
Sem nenhum vazio
Sou eu
E olhei de lá do alto
E mesmo de tão longe
Eu vi chão
Me viu de lá a hora da chegada
Meu vão
E eu vi cair em mim
Uma realidade sem medida
Uma justa certeza
Voar tem suas fronteiras
Embora no céu
Não era só planar
Nem bastava só ventar
Tinha uma necessária queda
A liberdade estava nessa justeza
Entre mim e eu
Eu era um voador
Capaz de viver uma queda-livre?
Não podia achar a resposta
Antes de tentar quebrar a barreira
Em mim, meu
Desci até a experiência
Lhe senti todas as dores
Pude confessar medos e erros
Fui eu quem soube o limite da altura
Fui erro meu
E agora o caminho não é mais novo
Nem o sou mais um jovem pássaro
Eu, o céu e o chão
Eu seu e meu do mesmo jeito
Ser seu e ser são?
Ser de mim não me impede de estar contigo
E o meu céu é o limite para o seu chão?
Igual meu ser é o limite para o seu vão?
E seu chão é onde liberto o meu céu?
Seu céu, meu chão
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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA