quarta-feira, 21 de março de 2018

Meu sol ... Uma poesia de asas abertas

Eu só queria te dizer 
um boa noite bem aconchegadinho
Te falar devagar e com carinho
Que teu beijo me mima 
e me nina, menina
Te dizer sussurandinho
que nos meus sonhos sempre
Teu abraço me embala e me balança
Eu me mexo e me remexo na alma
Tudo que me tira a calma 
em ti me amansa
E minha noite te exige inteira 
Sem nenhuma distância ou ligeira
 ligação  pra nos confundir
 as ânsias reais
Estamos em paz mesmo 
quando estamos no mesmo lençol
Não temos como fingir que é não
 quando é óbvio
Tudo em mim te pede um beijo
Toda em ti eu me desejo
Cada pedacinho teu
 eu queria poder
 curtir, lamber, morder, 
cheirar, esfregar, abraçar,
 beijar, amar, viver e desejar...
E tua sonoridade
 eu queria conseguir ouvir 
daqui de mim pra ti 
o sonzinho da tua voz amável
No som lindo da tua respiração
 que me faz sorrir sozinha
Passar qualquer madrugada desperta
 e inteiramente pra ti ser tua inteira
Dormir, sossegar, amansar
 e sonhar nossa espontânea sintonia
Nossa melodia de Beatles a Rubel
 "saudade apertada"
Até o amanhecer dizer
 pra gente de novo que vale a pena
Porque te encontrar comigo e aqui dentro
É estar completa
Meu sol


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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA