sábado, 24 de março de 2018

Liberdade não é liberalismo

LIBERALISMO NÃO É LIBERDADE

A diferença óbvia entre liberdade e liberalismo na universidade no Brasil do séc. XXI - um caso crítico da UFPA

Liberdade não pode e jamais deve ser confundida com liberalismo!! Sabemos que a tal "liberdade de expressão", na boca dos que apoiam o vale-tudo liberal para o "cidadão", diverge integralmente de conceitos de liberdade mais estáveis filosófica-política e eticamente. Não se trata de liberalismo científico, mas de uma práxis ética, dentro de perspectivas de CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO e nunca de   absolutismos ideológicos. Por favor, parem com essa medicridade cognitiva que ela é hipócrita e atrasada. A humanidade exige complexidade, historicidade e dialética dentro e fora da ciência porque o fazer humano precisa de evolução e não de reprodução. Os abutres defensores do liberalismo em qualquer área comunicacional - tal como a ciência- devem ser criticados para não regredirem a árdua categoria científica-acadêmica já tão agredida no Brasil! Tal como afirma José Tomaz, em seu artigo "Liberdade e liberalismo: brevíssimo apontamento" (2009) tratando de liberalismo e liberdade na cena democrática americana, traz uma interessante postagem de João Mirando: "Os regimes seriam melhores se se pudesse escolher tudo? Não. Seriam piores. As democracias liberais são regimes em que a liberdade dos governados é maior porque determinadas escolhas políticas lhes estão vedadas". Leia-se com atenção sob pena de se fazer uma avacalhação ao invés de constatação inteligível sobre essa citação, pois o que se afirma é sobre "o Grande Irmão", o big brother que vigia o  liberal, o qual pensa estar livre mas apenas se acha restringido em sua capacidade de livre escolha.

PS: análise rápida sobre um caso depreciável ocorrido na UFPA, departamento de conecias jurídicas ICJ no ano 2018. O fato: uma dissertação de mestrado contrária ao direito de casamento entre casais do mesmo sexo. Sob a égide de doutrinas religiosas e dogmatidas, tal dissertação ataca os direitos dos cidadãos na atuak democracia brasileira em pleno sexséc XXI.

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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA