segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

odeio a ficção liberalista...é a crise na estética humana...um esvaziamento do ser na cultura do capital

Não acredito em ET matador, em fungo apocalíptico.  
Tenho CERTEZA [e não estou sendo otária] ao afirmar: RACISTA e fascista, sim, existem e MATAM.
Realidade, minha gente! 
Acordem para a realidade: fungo não vai acabar com a humanidade. 
PRIMEIRAMENTE, porque é preciso ter humanidade para se acabar com ela. E tem muuuuuuuuuuuuito gente DESUMANA perambulando por aí. 
Humanidade é uma representação de mundo que faz pouco sucesso. Foi assim sempre.
O que se gosta mesmo é: ET, FUNGO, VÍRUS, ZUMBI e porcaria com sódio e gás. 
Tudo se desfaz mesmo, já disseram Marx e Engels, na fluidez dos tempos capitalistas.
Realidade, hoje mais virtual que nunca, parece um tesouro a ser "descoberto" por causa da penumbra do "achar que tem algo", mas nada pode ser assim tão apropriado, possuído ou mesmo dominado.
O conhecimento não se tem. Ele faz parte do que se é transitoriamente, então, transitoriamente ele vai fazer parte da sua vida, mas não é ad eternum...
NADA É. 
Um apocalipse desses de teleficcão não faz o mundo ser melhor ao fazer parte das crenças: porque ele é mentira. 
Entretanto, o RACISMO, o machismo (misoginia) e o fascismo existem e causam tragédias sociais.
Deixem de perder tempo tentando fazer crer em tanta "fantasia de vida", quando a morte está o tempo todo a sua volta. 
Enxerga a vida real e parem.
Melhorem esses temas, porque racistas, machistas e fascistas não passarão num passe de mágica. Vai ser preciso muita luta e realidade.
Eu sou contra o romantismo liberal. Para mim, a crise estética de humanidade é consequência direta da pobreza na fantasia de "lucro", contada sobre o capital.
O capital é morte. Morte de tudo, até da sensibilidade de perceber a realidade. 
Cuidado com a droga espalhada pelo ar, infectando a mentalidade.
Consumir não é ter.
Ter de fato é ilusão. 
Fungo assassino é mentira...MAS racistas e fascistas não são.  
Acreditem, fascismo e racismo são verdadeiras formas de autodestruição. 
Remédio para tanta incoerência só realidade em doses cavalares, sem moderação.

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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA