terça-feira, 8 de junho de 2021

planeta lixo

É sobre isso.
Não adianta mais dizer, como o pensador do século passado, o trabalhador "produz riqueza" por isso essa "riqueza" lhe pertence...
A lógica da propriedade não está fora desse lugar de "dono de fato de tudo que é produzido" porque O QUE É FABRICADO, camarada, É LIXO.
Incluindo o LIXO HUMANO. A humanidade dona, proprietária de lixo é a nossa nova era...
Que LIXO!
Não deveríamos mais "lutar para dominar os meios de produção", para poder "consumir", sabe...
Consumir, minhas companheiras...meus companheiros de mundo, É DESTRUIR, SUGAR TODA A VIDA, TORNAR TUDO O LIXO...o planeta lixo é o resultado...um iPhone tem, sem pecado nenhum, ALUMINA do solo sagrado DA AMAZÔNIA, banhado de morte e extinção...
Verdade...não só o iPhone que custa pouco perto da VIDA e do APAGAMENTO, do SILENCIAMENTO dos povos originários...
Estamos consumindo, classe produtora de lixo, DESTRUIÇÃO...
Romantização da pobreza ?

Não!
Ooooooooodio ao capitalismo,  ao rastro de cemitérios, ao cheiro de sangue podre, ao veneno do chorume em nossas veias ...lençóis freáticos. 
Ooooooodio à sociedade que pensa que consumir é algum poder...quando de fato é a própria morte em acelerado processo de produção...é voraz a mentalidade que aliena...engole tudo a sua volta e se chama NEOLIBERALISMO RADICAL ou necropolítica para os íntimos...
O século XXI exige outras ideias...que estão sendo ditas...estamos gritando. Mas o academicismo CLÁSSICO patriarcal e antiquado nos torna reféns do ontem em forma de reprodução...por certo, nenhum pensador no mundo gostaria de morrer com as mesmas palavras de sempre na boca. 

Sempre pense o que seu filósofo,  seu mestre preferido lhe diria agora...ou será que é você quem deveria dizer algo a ele sobre esses novos tempos...aliás...NOSSOS tempos.

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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA