quinta-feira, 1 de abril de 2021

mono poli homo hetero gamia... o sexual e o amor no humano histórico

eu não consegui dizer que faz parte de uma das possibilidades das naturezas do sexual humano tão rico e plural em trânsito histórico. Eu penso , mas de maneira muito minha, que não há uma só definição como ser monogâmico ou ser polígamo... penso que ao longo da nossa vivência sexual as possibilidades acontecem naturalmente,  em determinados momentos sendo mais um do que outro... como se fosse um continuum na jornada pessoal e não categorias fechadas que conseguem nos identificar.  Então, é  como se, para mim, não se pode chamar uma pessoa de monogâmica ou poligâmica porque ao longo da experiência de relações afetivo-sexuais foram vivenciados momentos mais monogâmigos ou mais poligâmicos. A homogamia, relação entre pessoas de uma mesma comunidade ou até família,  por exemplo, é compulsória em alguns grupos étnicos, como judeus e também comunidades tribais (o que é identitário). Já a heterogamia é a realidade mais comum nas relações ocidentalizadas. Porém, não se pode tomar como definição ou rótulo, porque deveríamos ter o direito de experienciar as possibilidades sem passar pelo aval ou pelo silenciamento (até sufocamento) da opinião pública,  sobre uma situação que deveria  ser mais íntima no sentido autodescoberta mesmo. O que amei na tua postagens, como sempre, é a voz de construção de diálogos que você SEMPRE nos propõe.  Você é, para mim, uma voz de abertura e emancipação. Eu só te agradeço por me acolher nesse caminho, onde tua sabedoria nos banha... te sinto sempre  como um rio gigantesco sobre mim. Mulheres que tô morrendo de saudade do teu abraço abrigo. Obrigada por promover esse debate incrível. Para mim, é oportunidade de estar entre pares.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA