Infelizmente, não são os engravatados, os donos de empresas, os "manifestantes" de dentro do carro, as madames querendo suas empregadas de volta, que irão morrer em sua maioria. O vírus atinge qualquer pessoa, eu sei. Mas a maioria a morrer sofrendo sufocada será preta, pobre e periférica. Sabemos que isso é uma certeza que os FASCISTAS que apoiam esse governo sabem. Eles sabem e não disfarçam. Para eles, pobres estão condenados, e não se trata de determinismo, é fascismo. A eugenia é um sintoma de fascismo. Querer "limpar" a sociedade é o principal objetivo dessa "gente". O mal que está banalizado entre pobres que se sentem levados por uma inércia mental chamada "alienação". A falta de "consciência" de classe é a característica mais dolorosa dessa outra doença social. O inimigo a ser vencido pelos fascistas: a igualdade de direitos. Eles querem apartheid. Eles querem holocausto. Eu não tenho nenhuma dúvida de que há MUITOS fascistas entre nós. Não consigo mais vendar os olhos a fim de suportar. De verdade, realmente tentei andar de olhos fechados porque dói ver o suicídio coletivo ao qual estamos expostos, mas é a realidade. E não é porque estou chamando de "suicídio coletivo" que se trata de culpa de quem o faz consigo. Não! A alienação é uma mentalidade mantida e defendida pelo Estado neoliberal, que se mascara de "democrático" até que se estabeleça de fato a morte (cerebral) do Estado, insuficiência política através de um "Estado Mínimo". O Brasil está vivendo uma pseudodemocracia. Nenhum direito mais tem garantia. Nem o direito à vida. É duro mas não podemos negar! Os legisladores estão sendo empurrados a uma camisa de força por um sistema financeiro irracional. É a distopia neofascista capitalista do século XXI.
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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA