sexta-feira, 27 de março de 2020

Infelizmente, não são os engravatados, os donos de empresas, os "manifestantes" de dentro do carro, as madames querendo suas empregadas de volta, que irão morrer em sua maioria. O vírus atinge qualquer pessoa, eu sei. Mas a maioria a morrer sofrendo sufocada será preta, pobre e periférica. Sabemos que isso é uma certeza que os FASCISTAS que apoiam esse governo sabem. Eles sabem e não disfarçam. Para eles, pobres estão condenados, e não se trata de determinismo, é fascismo.  A eugenia é um sintoma de fascismo. Querer "limpar" a sociedade é o principal objetivo dessa "gente". O mal que está banalizado entre pobres que se sentem levados por uma inércia mental chamada "alienação". A falta de "consciência" de classe é a característica mais dolorosa dessa outra doença social. O inimigo a ser vencido pelos fascistas: a igualdade de direitos. Eles querem apartheid. Eles querem holocausto. Eu não tenho nenhuma dúvida de que há MUITOS fascistas entre nós. Não consigo mais vendar os olhos a fim de suportar. De verdade, realmente tentei andar de olhos fechados porque dói ver o suicídio coletivo ao qual estamos expostos, mas é a realidade. E não é porque estou chamando de "suicídio coletivo" que se trata de culpa de quem o faz consigo. Não! A alienação é uma mentalidade mantida e defendida pelo Estado neoliberal, que se mascara de "democrático" até que se estabeleça de fato a morte (cerebral) do Estado, insuficiência política através de um "Estado Mínimo". O Brasil está vivendo uma pseudodemocracia. Nenhum direito mais tem garantia. Nem o direito à vida. É duro mas não podemos negar! Os legisladores estão sendo empurrados a uma camisa de força por um sistema financeiro irracional. É a distopia neofascista capitalista do século XXI.

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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA