domingo, 16 de fevereiro de 2020

eu tenho que melhorar minha vivência entre feministas porque muitas vezes fico precisando de explicações extras para o que é dito, sabe? Sempre que você puder explicar um pouco mais, quando alguma mulher se sentir mal apontada, explica, mana☺️❤️. Às vezes a gente só não conseguiu chegar aonde sua fala queria nos levar...de verdade, eu preciso sempre de mais explicações em algumas situações. E, por isso, concordo muito com vc de que é realmente uma cultura patriarcal a idealização e a romantização heteronormativa. Não sei se foi bem isso que vc quis dizer, mas foi como entendi. Precisar enxergar no outro um herói que vai nos salvar, por exemplo, ou uma fera que vai se transformar em príncipe, realmente só tem justificativa no mundo em que homens são privilegiados e mulheres subservientes. É preciso destruir essas correntes sempre! Levantar nossas irmãs todo dia por nossas mãos é dizer sigamos juntas, somos tão fortes quanto qualquer ser humano e merecemos a liberdade de escolher, até mesmo, andar só. Entretanto, é necessário estar ciente de que muitas mulheres, às vezes do nosso lado, vão cair, vão morrer e vão ser condenadas às prisões da romantização uma vida inteira. Estar atenta nos torna vencedoras porque é na maior dor que a gente se encontra. A dor nos enlaça e a gente um dia vai conseguir andar junta! Um dia o feminismo vai alcançar aquela mulher que se posicionou do lado de lá. Esse vai ser o dia da nossa maior vitória. E todo dia a gente segura na mão de mais uma. Sigamos juntas!

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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA