sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

É exatamente o que eu estou estranhando... A narrativa propagandeada para se inventar a bonança é clara. Existe uma agenda no jornalismo brasileiro que está impondo essa fachada de respiração econômica. Como se a população pobre realmente estivesse sentindo algum alívio com essa história de governo neoliberal austero e fascistoide. Eles querem nos enganar dizendo que existe uma melhoria econômica, mas não há. Não há melhoria econômica com excesso de informalidade (ausência de direitos e garantias trabalhistas) ou com subssalários aceitos a custo de sacrifícios. Se há uma população que compra e que consume a revelia de sua própria condição financeira real, isso é ALIENAÇÃO capitalista que só alimenta os bolsos do capital e endivida o pobre trabalhador já explorado e que por isso se deixa manipular e degradar mais. Tudo nessa situação é caos e vergonha para o Estado democrático de direito.


Jonathan Lopes eu não estranho uma "verdade" inventada em que se traduz a realidade pelo olhar do grande capital. Sinceramente, onde isso é estranho? Cadê a novidade? A imprensa brasileira é movida ao capitalismo irracional e desumano. Não há informação, mas alienação das massas. Isso é a indústria cultural produzindo o efeito de inércia consumista. Se se consome, mesmo sem ter o suporte, pagando em parcelas infinitas e a juros selvagens, não há melhoria, há endividamento das massas a fim de sustentar a libido desse mercado PERVERSO. Isso é óbvio, irmão!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

O que eu fico CHOCADA é com a IGNORÂNCIA violenta que uma ministra (com m minúsculo de VEEGONHA!) não saber absolutamente NADA do que era a sua área de atuação ANTES DELE SER ENCARREGADA. Demonstra na sua fala, aparentemente ingênua e impressionada, que não era nada interessada no assunto antes, que não sabe o que foi feito antes, que não estudava sequer sobre o assunto antes e que temos UMA COMPLETA ABOBALHADA como ministra da pasta RADICALMENTE mais indispensável, porque vivemos uma tirania neoliberal! Vergonha de perceber no editorial uma tendência a "limpar" a péssima postura antiética que essa inescrupulosa mantém. Tudo que ela fala como "agora estão sendo vistos" faz parte dessa pasta antes até dela nascer! Uma vergonha ter que ler como se ela fosse um amenizador do ódio e da devastadora violência que o governo em que ela faz parte propagada e disseminou em nosso país! Como aguentar a falácia de que "só agora" haja qualquer visibilização de ribeirinhos explorados e abusados pelo Estado e por forças neoliberais e patriarcais (perdoem a redundância), afinal a CPI da Pedofilia já tratava por exemplo da lenda do boto como subterfúgio para esconder os casos de abuso sexual interparental. Eu tenho vergonha de ler que essa hipócrita usa terminologias abusadas pelo capitalismo como refúgio de um protótipo de feminismo "libefeminismo neopetencostal" que pelo nome mais parece o que é uma droga produzia a fim de destruir a luta real de mulheres históricas, tal como as feministas estupradas durante a ditadura no Brasil. Nada do que ela diz é prático, portanto, há falácia e hipocrisia em tudo. Triste matéria que poderia ser realista e me parece romantizar a imagem de uma anti-humana! Essa é contra a humanidade. Vocês se iludiram ou querem nos fazer de otários?

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

É bem verdade que sobre alimentação o papo é sempre muito sério e humanitário mesmo. Isso porque, infelizmente, nunca é sobre fazer piada com a comida, mas com o faminto...eu te entendo. Acho ainda louvável que se faça mesmo campanhas por uma alimentação digna e não capitalizada. É sempre importante lembrar que há assuntos indispensáveis na era do desperdício e da fome. Vivemos os paradoxos desumanizadores. Mas voltando a uva-passas... é sempre engraçado ver que ela realmente assombra o prato de uns e lustra o de outros. Ainda há uma questão ética nessa situação bem cômica, não é... Quem pode ou não comer o que escolhe? Ou é justo se escolher o que se come ou ser escolhido para passar fome? E mesmo assim posso dizer que há na tragédia da injustiça social a comédia do humano. Afinal, desde os gregos, a comédia era um jeito risível de enxergar problemas realmente sérios e indiscutivelmente relevantes. A fome não é brincadeira e deve gerar polêmicas. Como já diz o rock, afinal, "você tem fome de quê?". E a pergunta é crucial para a nossa empatia.