quinta-feira, 15 de agosto de 2019

A confusão entre liberalismo e liberdade é proposital e inescrupulosa. Os conceitos mais fortes no atual neoliberalismo tirano  são: "liberdade de expressão", "liberdade de escolha", "liberdade de consumo", "liberdade individual", etc. Bases do que se vende como "felicidade". Duas palavras intoxicadas pelos discursos extremistas "liberdade" e "felicidade", porque fazem parte da angústia primária do ser humano que possui a ambiguidade de ser individual e social e tudo converge ainda para o sentido destruído de "solidão" que virou uma baboseira chamada "solitude" individualista (olha a redundância aí, gente!). Mas andamos comprando esses sonhos embalados pro nosso presente que "será melhor amanhã", eles sempre garantem. Por isso, tratar das questões íntimas se tornou tão indispensável. Porque a autonomia precisa ser URGENTEMENTE valorizada, pois a alienação das massas já é o mal do século XXI, que parecia querer um apelido carinhoso como o século das liberdades e se mostra uma cápsula de volta a passados de correntes. Uma ironia cruel na narrativa histórica do homem pós-moderno.

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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA