quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

José Luiz Ferreira eu fico sempre muito chocada com algumas situações causadas pelo poder da informação em rede. Isso é muito complexo e ao mesmo tempo perigoso mesmo. É complexo porque estamos ainda vivendo e dentro do processo que está em andamento, o que dificulta qualquer constatação efetiva. Mas, ainda assim, acredito que é possível pensarmos em certos limites necessários para o uso e influência da rede mundial nas nossas vidas e na nossa espécie. O segundo ponto, sobre ser perigoso é o que mais me deixa aflita. Eu fico perplexa de ver a proporção que uma informação propagada, seja ela minimamente verdadeira ou extraordinariamente falsa, consegue chegar. Vidas estão sendo destruídas e a nossa civilização está passando por uma revolução. Haverá um mundo antes e o mundo depois desses tempos. Não duvide! Nisso tudo, eu finco a minha racionalidade em um princípio que não acho que perca o valor: a humanidade. Se humanizar vai ser cada vez mais vital e difícil. Vigilância à própria humanidade, prudência e observância. Com certeza, são as virtudes dos que sobreviverão ao caos. Sem mensagem apocalíptica, sendo dedutiva mesmo. A guerra já começou e nem é possível saber quem é o próximo inimigo. Vencer é não se tornar um deles. Eu penso assim.

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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA